EDUARDA SHIGEMATSU – O PAI SANGUE FRIO DE ROLÂNDIA.
Jéssica Pires era adolescente quando conheceu Ricardo Shigematsu Seidi. Os dois desenvolveram um romance.
A jovem acaba engravidando aos 15 anos e ambos passam a morar
juntos. Jéssica aos 16 anos dá luz a uma menina no dia 28 de Junho de 2007.
A criança recebeu o nome de Eduarda Shigematsu.
A família morava em Rolândia município
que tem em torno de 67 mil habitantes. Com distância de 405 KM de Curitiba
capital do Paraná. A cidade é localizada no norte do estado do Paraná, Região
Metropolitana de Londrina.
Porém, depois de anos morando juntos o relacionamento não deu certo
o que fez Jéssica e Ricardo se separarem.
Bem como, passam a disputar a guarda da criança num processo que
iniciou em 2011. Eduarda tinha 4 anos.
Mas Jéssica não possuía boas condições financeiras e enfrentava
grave problema emocional, que diferente da família do Ricardo e ele próprio que
tinha uma situação mais estável.
E foi diante desse motivo que uma decisão judicial determinou
que a guarda fosse dada a avó paterna dona Terezinha. Não retirando de Jéssica
o poder familiar sobre Eduarda.
Mas essa decisão judicial e a certeza que a própria mãe tinha
sobre a segurança da filha estando sob a própria guarda da avó, foi errôneo.
Aquele não era um lugar seguro...
A Jéssica queria ficar com a filha, mas
pensou também que a menina teria mais conforto com a avó, que teria muito mais
condições para cuidar da pequena.
Foi assim que Eduarda passou a ser criada
pela avó e pelo pai.
Aos
8 anos de idade no ano de 2015, ocorreu um acidente de carro onde ela
estava junto com a família, quando o veículo que se chocou contra um caminhão
no contorno norte de Rolândia.
A
menina sofreu traumatismo craniano e foi encaminhada ao Hospital Universitário
(HU) em Londrina, onde passou por cirurgias e ficou internada.
Após a recuperação ela foi entrevistada por Diego Silva da Tv cultura de
Rolândia, ela agradeceu as orações por sua recuperação, mostrou todo seu
carisma e energia, na reportagem é possível ver a avó dela, e também a casa.
Nesse período a dona Terezinha sai dessa casa e vai morar em outra
propriedade que era da família, ficando somente Ricardo na casa.
Depois de um tempo a Jéssica passou a
morar em São Paulo em busca de melhora de vida. Mesmo assim possuía um vínculo
afetivo muito grande com a sua filha.
Todos os dias as duas conversavam por
telefone, trocavam mensagens e mais de uma vez por mês Jéssica saia de São
Paulo para visitar a filha em Rolândia onde as duas ficavam juntas.
A avó chamada Terezinha de Jesus Guinaia,
cuidava da neta e lhe dava atenção, amor e carinho. As duas plantavam verduras
e a dona Terezinha vendia tudo na cidade.
Porém não gostava da aproximação da neta
com a mãe. Fazia de tudo para afastar Eduarda da própria mãe.
Morava a avó e neta enquanto Ricardo
possuía um ferro velho, tocando negócio próprio que ficava no lote da casa da
dona Terezinha.
Mas ele não morava com as duas ele morava
em outra casa, localizada na Rua Manoel Bernardino, nº 353. No centro da
cidade. Onde a mãe dele, bem como Eduarda moravam anteriormente.
Até que em torno de novembro de 2018
Ricardo sai da casa que ele morava, indo morar com a mãe dele dona Terezinha e
a filha. Onde manteve essa casa fechada.
Eduarda e a avó passaram a ficar nos
fundos da casa, enquanto Ricardo morava na parte da frente da casa. Dona
Terezinha continuava suas atividades em horário comercial, ao meio dia ia pra
casa almoçar com a neta.
Eduarda estudava no Colégio Estadual Presidente Kennedy, no turno
matutino, aluna caprichosa e mantinha regrada uma disciplina de fazer as
tarefas logo depois do almoço.
Com 11 anos, se tornou uma pré
adolescente linda, menina inteligente e amável, tinha sonhos para o futuro que
era conhecer vários lugares.
Continuava mantendo o vínculo com a mãe e
conversavam por horas.
A menina contava para a mãe que o pai era
agressivo e violento, as vezes brigava com ela por pouca coisa, proibia que ela
ficasse conversando na rua e a esperava no portão de casa.
Jéssica nunca achou anda demais,
acreditava eu o comportamento de Ricardo se dava por preocupação que ele tinha
com a filha. E sobre esse jeito frio de ser era normal pra ela.
Até porque desde o casamento ele se
comportava assim.
No dia 23 de abril Jéssica estava em
Rolândia e passou o dia com Eduarda as duas conversaram bastante, almoçaram
juntas, ficaram deitadas no sofá.
A menina mostrou seus cadernos, e estava
ansiosa para o dia seguinte, pois a turma da escola visitaria o planetário.
Eduarda estava feliz.
Mas era chegado a hora de Jéssica ir
embora e naquele dia sentiu algo diferente. Se despediu da filha e de dentro do
carro gritou filha eu te amo e a menina ficou no portão olhando a mãe partir.
No dia seguinte, quarta feira do dia 24
de abril de 2019, Eduarda vai para escola, apresentando comportamento normal. Assim
que encerra a escola ela vai pra casa no horário do almoço,.
Horário esse que a avó dona Terezinha
também vai pra casa almoçar.
As Câmeras de segurança da casa vizinha
capturaram imagem da menina entrando em casa 11:42.
Mas não capturou mais nenhuma imagem de
Eduarda saindo da casa. Porém, mostra a imagem de Ricardo chegando na casa e
saindo uma hora e meia depois da menina ter entrado em casa.
O homem sai em um carro preto onde se
direcionou a casa onde ele morava anteriormente, chegando lá um pouco mais de
13:30.
Naquele dia não se tem mais sinal dessa
criança, nem naquela tarde, nem naquela noite e os dias que se seguiram da
seguinte forma:
No dia seguinte dona Terezinha vai acompanhada
por Ricardo até a delegacia no dia
seguinte registrar o boletim de ocorrência do desaparecimento de Eduarda.
Alega que no dia anterior Eduarda havia a
avisado que talvez não iria almoçar porque ficaria na casa de uma amiguinha.
Quando dona Terezinha vai almoçar Eduarda
não estava, ela volta a trabalhar, até que no fim da tarde quando chega em casa
não vê a neta, ela procura na casa da amiguinha que alega que Eduarda não
estava lá.
Por isso, ela passou a procurar a menina
por conta própria, mas não a encontrou e ligou para uma tia do Ricardo que é
policial, onde a mesma informou que no dia seguinte ela deveria registrar o
desaparecimento de Eduarda.
Por esse motivo ela procurou a polícia
somente no dia seguinte. Isso já eram 11:00 da manhã.
Ela se apresentava muito nervosa, se
contradizia no que falava, horas é porque sumiram objetos... e por ai vai.
O caso passou a ser apurado pelo Serviço
de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride).
Jéssica em total desespero passa a fazer
publicações nas redes sociais os pedidos de ajuda para encontrar Eduarda era
comovente. Todos unidos para encontrar a menina.
Ricardo por sua vez compartilhava de
ajuda. Na quinta feira ele chegou a fazer um apelo para que as pessoas
ajudassem com informações.
Pai e mãe seguem em busca de Eduarda,
trocavam áudios por telefone. Descreveu para Jéssica o tênis que a filha usava.
O caso ia tomando força e alguém diz para
essa mãe que havia visto a menina Eduarda, ela até comunica Ricardo quanto a
notícia e ele dizia que faria de tudo para encontrar a filha.
Mas a notícia de que alguém teria vista a
menina não bateu com a criança desaparecida.
Jéssica sai de São Paulo para ajudar nas
buscas da menina Eduarda, a todo momento era acalentada pelo ex marido que garantia
que iriam encontrar a menina.
Mas dona Terezinha gritava enlouquecida
com tudo aquilo e chegou supor que Jéssica era suspeita do desaparecimento da
criança.
O caso do desaparecimento de Eduarda era
cada vez mais divulgado nas redes sociais e a comunidade de Rolândia que está
de parabéns, inclusive colaborou muito com as investigações e busca para
encontrar a criança.
Devido a tamanha divulgação de pedido
para encontrar Eduarda a equipe da record da região forma até a cidade para
ajudar a divulgar o caso, quem sabe surgiria alguma informação.
Mas ao entrarem em contato por telefone,
com a avó e o pai, mas por incrível que pareça eles não quiseram essa ajuda,
não queriam divulgar o caso e nem o desaparecimento da Eduarda.
Eles não estavam a fim de dar
entrevistas, somente divulgar o que estava na rede social. Nem mesmo foto dela
pra imprensa ele quis fornecer.
E foi assim que a Polícia Civil passou a receber
denúncias anônimas. Em que apontavam Ricardo como um homem agressivo, e que
espancava a menina.
Além disso alegaram ouvir barulhos na
casa vazia de Ricardo, no dia do desaparecimento da menina.
Foi assim que a polícia teve acesso as
imagens que mostravam a menina chegando em casa, bem como as imagens de Ricardo
chegando de carro no imóvel.
Casa esta que Ricardo possuía, na rua
Manoel Bernardinho, nº 353 no centro de Rolândia, local movimentado.
Inclusive ele morava a seis meses antes
nessa casa. Mas o imóvel estava vazio, pois naquele período ele não haviam
alugado pra ninguém.
Cinco dias depois do desaparecimento, domingo
do dia 28 de Abril.
Os policiais investigaram a casa de
Ricardo, essa que estava vazia.
Ao chegarem na garagem que ficava na
lateral mais ao fundo da casa... perceberam que o concreto estava quebrado,
aparecendo a terra mexida.
A polícia já na hora se atentou no local
e cavaram e encontraram o corpo de Eduarda enterrada no chão da garagem que
ficava na lateral mais ao fundo da casa.
O corpo de Eduarda Shigematsu, de 11
anos, estava enterrado e apresentava marcas de agressão no corpo, tinha as mãos
e os pés amarrados, bem como a cabeça coberta com uma camiseta e um saco plástico.
Assim que o corpo foi encontrado, a
polícia precisou isolar todo o perímetro devido a tensão no local. PRENDENDO
RICARDO POR OCULTAÇÃO DE CADÁVER.
Assim que a mãe de Ricardo no caso a avó soube
que o filho havia matado a neta ela passou mal e precisou ser medicada e
socorrida pelo Corpo de Bombeiros.
Populares revoltados com a situação
ameaçavam linchar Ricardo, que inclusive acabou sendo atacado também nas redes
sociais.
Jéssica totalmente atormentada com a
morte da filha, sendo questionada por muitas mensagens se era realmente verdade
que haviam encontrado o corpo de Eduarda ela confirmou as informações da
polícia.
Lamentando a perda da filha através de postagens
nas redes sociais. Onde mais de 5 mil pessoas reagiram à publicação de Jéssica,
pessoas de todo país enviam mensagens de conforto a mãe.
Ainda naquele momento quem estava à
frente do caso era o delegado titular da 22ª Divisão Policial de Arapongas,
Ricardo Jorge. Pelo fato do delegado titular de Rolândia estar de férias.
Que fez a apreensão na casa, onde
apreendeu uma arma que estava registrada no nome de Ricardo Seidi. Além disso,
uma quantidade pequena de sangue foi encontrada em uma camiseta.
Bem como 6 veículos com registro de
adulteração.
No dia seguinte 29 de abril, na
segunda feira de manhã ocorreu o
sepultamento da menina Eduarda Shigematsu o
que gerou dor e comoção em Rolândia.
Eram pessoas que ajudaram na busca,
comunidade e demais pessoas da região que comovidos com o caso foram prestar
apoio uns aos outros.
Era uma multidão de gente presente
para dar o adeus a pequena menina, a escola fechou, os alunos e comunidade
escolar foram se despedir da estudante.
A dona Terezinha foi ao velório da
neta e gritava bastante ao lado do corpo, enquanto a mãe Jéssica era carregada
por amigos e familiares.
Não foi possível fazer velório ela
foi logo sepultada onde ocorreu oração feita por um padre.
Na delegaaacia, Ricardo confessou que ao procurar a filha em casa, abriu a porta do quarto da criança e a mesma estava enforcada com uma corda que amarrou na maçaneta da porta.
Ao ver que a filha não tinha mais vida,
ficou atormentado e ocultou o corpo nos fundos de uma casa que estava vazia.
E depois a dona Terezinha faz o registro
de desaparecimento.
Ainda de acordo com o depoimento dele à
polícia, a dona Terezinha sua mãe, JÁ SABIA DA
MORTE da Eduarda quando foi à polícia notificar
sobre o desaparecimento da criança.
Por isso foi feito o pedido de prisão
preventiva da avó em Londrina.
Porém sai o laudo do IML que não condizia
com o que Ricardo contou a polícia. Segundo ele a menina tentou contra a
própria vida. Quando na verdade ela morreu esganada e não enforcada.
A Perícia apontou que Eduarda foi
torturada antes de ser morta pelo pai, tendo ossos da região do pescoço
quebrados.
Jéssica entrega os áudios á polícia, que
mostram a frieza de Ricardo Seidi, que havia ocultado o corpo da menina
enquanto seguiam as buscas.
Ricardo ficou detido na Penitenciária
Estadual de Londrina, em cela separada de outros detentos para não ser
agredido.
Terça feira do dia 30 de abril a polícia
civil prende temporariamente a avó de Eduarda e mãe de Ricardo a senhora
Terezinha de Jesus Guinaia, acusada por ocultação de cadáver e falsidade
ideológica.
Isso porque ela passou informações
errôneas aos policiais, mentindo sobre o desaparecimento da neta, enquanto
sabia que a mesma já estava morta.
Os populares ficaram louco com essa avó
queriam o coro dos dois a todo custo, o povo de Rolândia não deixou nada passar
batido.
Mal acreditavam como aquela senhora tinha
cara pra saber do ocorrido e depois chorar em cima do caixão e fazer um teatro?
Para tirar essa mulher de casa foi
precisa de escolta, a população estava e muito revoltada. Bem como foram
protestar na frente da delegacia.
Na delegacia a dona Terezinha ao ser
questionada do motivo de ter registrado desaparecimento da neta quando a mesma
sabia que a menina estava morta alegou que possuía medo de Ricardo.
Dia que também a mãe de Eduarda a Jéssica
Pires, falou pela primeira vez após o crime em à Polícia Civil. Segundo ela
disse não imaginava que o ex-marido pudesse fazer algum mal à filha deles.
Que apesar dele ser um pai frio era o
jeito dele, nunca havia agredido a menina, mas acreditava que a maneira com que
ele brigava com Eduarda seria por cuidado que ele tinha com a menina.
O delegado do caso Dr. Bruno Rocha alegou
que: A materialidade e o laudo do IML apontava quem foi o executor. E que
estava trabalhando para descobrir a motivação desse crime.
No feriado de 1 de maio ocorreu a missa
de 7º dia de Eduarda Shigematsu em Rolândia.
Dia 3 de Maio a dona Terezinha alegou que
não participou do crime, bem como não sabia da ocultação do corpo que foi o
filho quem fez.
Dia 4 os moradores de Rolândia fizeram
uma passeata em homenagem a menina Eduarda Shigematsu.
9 de maio a defesa pede uma revogação de
prisão temporária para domiciliar para dona Terezinha.
28 de maio a justiça prorroga a prisão
temporário tanto do Ricardo quanto da dona Terezinha.
Dia 24 de junho de 2019 a polícia civil
de Rolândia envia a conclusão do inquérito que apurou a morte de Eduarda
Shigematsu.
Dona Terezinha ficou presa por 57 dias, por
ocultação de cadáver, mas negava participação na morte.
Segundo o advogado de defesa de dona
Terezinha o Dr. Mauro Valdevino. A cliente não esteve no local e não participou
do crime. Para eles as informações do laudo, ficou claro isso quanto a isso.
Mas três dias depois que sai o inquérito
policial, dia 27 de junho a dona Terezinha recebe liberdade.
Já dia 1 de julho o ministério público
pede a prisão da avó novamente.
Cinco dias depois o tribunal de justiça
nega o pedido de prisão e ela continua em liberdade.
Até 3 de fevereiro de 2020 tanto o
Ricardo como dona Terezinha prestaram depoimento.
Ricardo disse que assim que viu a filha
sem vida, com uma corda enrolada no pescoço, entrou em desespero, porque tinha
umas coisas erradas dentro de sua propriedade, no ferro velho.
Coisas do trabalho dele, ficou preocupado
imaginando o que poderia acontecer com ele?
Então veio na cabeça de levar o corpo até
a casa que estava vazia e ele morava lá anteriormente e ocultou o corpo. Não
passou pela cabeça dele de chamar por ninguém.
Então enganou a própria mãe mentindo pra
ela que por sua vez deu queixa na polícia, acompanhada dele que por sua vez só
foi junto porque a mãe pediu.
A dona Terezinha Guinaia também prestou
depoimento. Alegou que percebeu que a menina desapareceu no fim da tarde do dia
24 de abril de 2019, quando ela voltou do serviço.
Naquele dia a Eduarda disse para a avó se
não estivesse em casa de meio-dia é porque estaria na casa de uma amiga.
Por isso, não se preocupou quando foi
para casa almoçar.
No fim da tarde, visto que Eduarda ainda
não estava ela foi até a casa dessa amiguinha e a neta não estava lá.
Voltou para casa, falou com Ricardo Seidi
que ligou para uma tia que mora em São Paulo, e que é policial, e ela disse que
Boletim de Ocorrência só seria registrado no outro dia.
O que não existe isso... Mas segundo ela
a tia policial informou...
Mesmo assim, saiu para procurar a Eduarda
por conta.
Terezinha e Ricardo registraram o Boletim
de Ocorrência um dia depois do desaparecimento da criança. Terezinha afirma que
não viu ou percebeu algo diferente na casa no dia.
A mochila dela estava no sofá, estava
tudo normal. Não desconfiou de nada.
A avó de Eduarda afirmou que só descobriu
que a neta estava morta no dia que a Polícia Civil descobriu o corpo.
18 de junho de 2020 o ministério público
determinou que Ricardo Seide e Terezinha de Jesus, no caso pai e avó de Eduarda
fosse a júri popular.
24 de março de 2022: Julgamento foi adiado
porque o Ministério Público do Paraná disse que uma das testemunhas,
considerada essencial, não havia sido intimada.
25 de maio de 2022 a nova data de
julgamento é novamente adiada, por pedido da defesa de Ricardo Seidi. Do qual
pediram novas perícias.
O assistente de acusação, Hugo Esteves,
que representa a mãe da menina, justificou que não tinha cabimento um novo
exame para comprovar os fatos.
Que o material probatório já era muito
amplo a ponto de ser possível designar uma sessão no tribunal do júri para que
a justiça fosse feita”.
11 de agosto de 2022 o instituto de
criminalística colhe material do local da morte de Eduarda.
Mas os peritos argumentaram não ter sido
possível realizar a coleta das provas nos locais por ter passado muito tempo
desde o ocorrido.
O laudo apontou ainda que em ambas as
casas, houve "significativas alterações [...] na remoção de folha de porta
e de maçanetas dos cômodos", onde Ricardo alegou ter encontrado a filha
morta.
Além disso foi feito "construção de
um muro entre as residências".
O documento cita também o
"fechamento do buraco com concreto", local onde o corpo da menina foi
encontrado pela polícia.
O advogado de defesa de Ricardo Seidi
alegou não haver provas contundentes para incriminar o réu, que o cliente confessou
ter ocultado o corpo da menina, mas negou que tenha assassinado a criança.
A defesa formulou, várias questões que
não foram respondidas e, por isso, ficou à mercê das suposições do que foi
relatado pelo inquérito policial.
18 de novembro do mesmo ano a justiça
remarca o julgamento.
Do qual ficou determinado para ocorrer
dia 23 de março de 2023 em Rolândia.
Logo dia 28 do mesmo mês o julgamento
novamente é adiado, por pedido da defesa de Ricardo, que alegou que o
julgamento teria que ser distante de Rolândia.
Já que na região o caso foi muito falado,
correndo o risco de não ser de forma justa com o réu.
Sendo assim, o que ocorreria em março
desse ano 2024 na cidade de Londrina que fica a 25 Km de distância de Rolândia,
mas a defesa alega que devido a grande comoção do caso, as pessoas do júri
podem não ser imparciais.
Por isso, aguardam a justiça determinar
em que cidade ocorrerá o julgamento.
O homem deve responder por ocultação de
cadáver, homicídio triplamente qualificado, feminicídio, falsidade ideológica.
Ricardo continua preso aguardando
julgamento enquanto dona Terezinha continua em liberdade.
A motivação pra todo ocorrido não se
sabe... porque esse pai faria isso com a própria filha?
Eu sinceramente não sei onde seria a
cidade ideal pra defesa, já que pensam que todo lugar pode influenciar a
condenação do cliente.
A equipe de defesa do Ricardo é boa, são
advogados bastante empenhados, mas penso que a mais lesada é a criança que
perdeu a vida e parece que nisso ninguém pensa.
A mãe da menina sofre e vive a base de
medicação. Atualmente mora em São Paulo. E sinceramente em qualquer lugar do
mundo o júri vai ver o Ricardo como monstro.
Não tem como um pai chegar em casa e ver
alguém enforcado como ele diz e não chamar a polícia, não cair em prantos,
gritos, choro e desespero.
Ainda mais quando é filha, contar que
ficou com medo de ele se prejudicar vai lá e oculta o corpo só mostra o quanto
ele é frio e culpado em minha opinião.
Mas o mundo gira, gira e para no mesmo
lugar eu tenho certeza que a hora do Ricardo vai chegar. Pode ser em Nárnia,
mas o júri há de condena-lo. Mesmo que já se passaram 5 anos de espera.
Mas a esperança nunca morre.
Referências:
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