EXORCISMO A verdadeira história de POSSESSÃO.
Exorcismo - o livro
Hoje falaremos sobre um caso de
exorcismo real, de verdade que aconteceu em 1949, para isso eu vou apresentar o
livro pra vocês EXORCISMO de Thomas B. ALLEN.
Bem o livro foi escrito em cima do
próprio diário escrito pelos padres que fizeram o exorcismo, então a questão do
que vimos no filme exorcista ele na vida real foi muito pior.
Os nomes citados no livro e que eu
vou falar aqui para estar contando pra vocês não é o nome real da pessoa
exorcizada, bem como o nome dos familiares também é fictício.
Pois os nomes reais das pessoas
nunca foram divulgados e se mantem em sigilo pela igreja.
Robert Mannheim carinhosamente
chamado por Robbie pela sua família nasceu em 1 de Junho de 1935.
Que vivia em Cottage City na
Maryland. Esse nascimento ocorre durante a Grande Depressão, a Segunda Guerra
Mundial.
Robbie era filho único de Phyllis e
Karl Mannheim que trabalhava para o governo federal, o salário era baixo e
quanto mais a guerra avançava pior ficava, inclusive a vó do menino chegou a se
mudar para a casa do filho.
Como a avó, matriarca e viúva da
família foi morar com o filho Karl e sua família a filha dela, no caso a tia de
Rob e irmã de Karl chamada Harriet
visitava a família com frequência e amava o sobrinho.
Tia Harriet era uma tia muito
querida para Robbie eles se adoravam, embora fosse mais velha ela o tratava
como um amigo.
A tia era uma mulher diferente da
família na questão religiosa. Enquanto na casa eram protestantes a tia gostasse
e frequentava o espiritismo.
Tia Harriet morava em St. Louis,
mas sempre que possível ficava alguns dias na casa do irmão e fazia questão de
brincar com o sobrinho, que não tinha outras crianças da família para brincar,
só havia ele.
A rotina de Robbie era muito comum, frequentava a escola, realizava as atividades, brincava com jogos de tabuleiro com os adultos e as rotinas diárias eram maçantes para o jovem menino. Que era saudável de corpo e mente.
Até que o em janeiro de 1949, quase
com 14 anos a tia Harriet chega para visitar a família e para a alegria de
Robbie ela traz um jogo de tabuleiro muito legal, muito divertido, um jogo
chamado Ouija.
O tabuleiro era uma prática comum
na época de guerra e principalmente na pós guerra, assim as pessoas poderiam se
comunicar com aqueles que partiram sem se despedir.
O fato que os dois jogam com o tabuleiro e ele se move, a tia Harriet conta muitas coisas pra ele sobre a comunicação com os mortos. Logo acaba comentando também com o menino a prática do espiritismo com a mesa branca e sobre os médiuns.
O fato é que a tia Harriet volta
pra cidade dela e não demora para que alguns episódios estranhos na casa
começassem a ocorrer, como barulho de gota de água.
Um gotejamento que ficava entre 11 da noite até 3 da manhã, no dia seguinte a mesma coisa, procuraram se tinha algum vazamento em cano, nada tinha. Foi chamado profissionais para verificarem um cano algum vazamento e nada.
Dia 26 de Janeiro do mesmo ano,
dias depois que tia Harriet havia os visitado, o barulho começou a ocorrer na
casa, parando o gotejamento e iniciando arranhões na madeira. Do nada o barulho
cessa.
Enquanto isso no dia 26 a noite estranhamente em sua casa tia Harriet pede para que seu esposo Jhon, os filhos Danny e Mark e a filha Alice fossem para cama dormir. E que a deixasse morrer sozinha. Por volta das 2:30 da manhã tia Harriet falece.
Inclusive é nesse dia, ou melhor nessa noite que eles recebem a notícia que tia Harriet havia falecido, na casa dela em St. Louis. A partir desse dia os barulhos na casa param, logo para muita coisa em Robbie como a espera pela tia que sempre o visitava.
O menino continua indo para a escola, encara o luto de uma boa maneira pode-se dizer. Mas a saudade daquela tia era tanta! Robbie logo recorre ao tabuleiro e ao ensinamento que a tia Harriet o ensinou, para que assim pudesse falar com a querida tia.
O problema é que quando chegava
tarde da noite começavam mais barulhos, eram batidas na casa como se fossem
marchas, eram batidas rítmicas.
Até karl que não acreditava em espirito chegou a perguntar: é tu tia Harriet? Se for bata três vezes. E acredite! O barulho deu três vezes em total força. Ali começava o desespero familiar. O menino ouvia muito barulho. Mas sempre por volta das 3 da manhã tudo parava de barulhar.
Na escola coisas tomavam força, algo anormal de vida de Robbie transformaria sua adolescência e talvez o consumisse até a alma. O garoto em sala de aula, era incomodado pela tal força, que movia sozinha uma mesa escolar que na época era grupada com a cadeira.
Antigamente as mesas escolares eram
feitas de madeira maciça, larga e embutida com a cadeira. Além do suporte para
escrever continha uma espécie de baú para guardar os materiais, era pesada.
Jamais um adolescente sentado conseguiria mover com tanta facilidade nem se quisesse. A mesa de Robbie tinha vontade própria, ela dançava na sala até o corredor.
O garoto não tinha controle. E claro! Sua professora brigou muito, porém não entendendo direito o que estava ocorrendo ali.
Robbie por sua vez recorre ao
tabuleiro Ouija para entrar em contato com a tia, na verdade o menino faz isso
por diversas vezes. Mas o s barulhos na casa iam aumentando cada vez mais.
Eram barulhos de arranhões, batidas, parecia que moveis eram arrastados e o colchão de Robbie levantava sozinho. Até que os pais de Robbie tentam recorrer ao tabuleiro e perguntar se era a tia Harriet que estava fazendo aquilo. Caso fosse o que ela queria?
É justamente quando o casal pega o tabuleiro e logo na primeira pergunta o tabuleiro voa longe e o menino que estava no quarto grita. Os pais correm para verificar o garoto e percebem que ele está com marcas de arranhões no peito escrito INFERNO.
Nos dias que se seguiram as mesmas coisas ocorriam, mas ao chegar de manhã Karl percebe roupas espalhadas na casa e logo acaba dando uma bronca em Robbie. Que ele arrumasse tudo, no lugar embora o menino dissesse que não havia feito nada, o pai já estava perdendo a cabeça.
A família tem uma ideia de irem visitar alguns parentes, quem sabe os eventos estavam ligados a casa... Mas constataram que o problema estava em Robbie. Uma vez que na casa dos familiares, a poltrona onde o menino estava sentado fica pensa sozinha e gira.
Lembrando que se tratava de uma
poltrona pesada e que o menino não conseguiria fazer aquele movimento em
colocar os pés no chão. Os familiares que ali estavam perceberam que algo não
estava certo.
A família acaba levando Robbie no
psicólogo, no médico que acabam dizendo que ele poderia estar revoltado com o
luto. Que talvez fosse molecagem por parte do garoto.
Só que quando o horário se aproximava, os barulhos se repetiam e o Robbie já estava ficando um pouco diferente. Até que a Phyllis a mãe do garoto resolve procurar o pastor da igreja, que por sinal além de ser pastor era também psiquiatra.
O pastor vai até a casa da família
e chegando lá vê as marcas no menino e ouve toda história que eles contam e
verifica que aquilo tinha alguma coisa bem estranha. Inclusive ficou curioso
com o caso.
Ele inicia como se fosse uma
consulta médica, como tal ele pergunta quando se iniciou, como foram os
primeiros eventos, se alguém fora da família já tinha presenciado tais ocorrências.
E a família vai falando.
Logo ele pede que Phyllis leve Robbie a fazer alguns exames, verificar se ele tinha algo que a ciência poderia explicar. A mãe leva o Robbie até os profissionais da saúde, ele faz exames e até acusa um pequeno problema, mas nada que fizesse com que ele realizasse tais eventos.
A Phyllis conversa novamente com o
pastor, pois os eventos continuavam e o Robbie a noite gritava e surgia bem
machucado, onde embora tivesse marcas no corpo, não havia uma gota de sangue
nos lençóis.
O pastor leva o menino para casa dele e passa a noite com o garoto no quarto, ele prepara tudo no quarto, o Robbie dorme na cama dele e o pastor faz uma cama no chão para observar tais eventos. Enquanto a esposa do pastor dorme no outro quarto das crianças.
Tudo estava indo bem, até que por volta da meia noite a coberta levanta, a cama chacoalha, o menino se debatia e o colchão levantava.
O pastor dirá o menino da cama coloca no chão e tudo piorava, até que o menino já fora de sí o pastor vai tentando conversar até que o menino volte.
Logo que amanhece o pastor leva
Robbie até em sua casa. E avisa a Phyllis que procurasse um padre que ele
conhecia.
Logo ele leva o Robbie juntamente com a Phyllis no padre católico que era seu amigo. Mas esse padre por sua vez tinha uma formação acadêmica também na área da saúde psiquiátrica. Que analisa Robbie e não vê nele nada de anormal.
Mas com o histórico que eles apresentavam, o padre ficou preocupado, pois percebeu que o menino precisava que um exorcismo. Isso porque o menino quando saia fora de sí ele falava em latim. O padre por sua vez não pediu autorização para os superiores.
Mas o que ele faz é o seguinte, ele internou o menino no hospital, deixou tudo arrumado. Inclusive foi se confessar primeiro antes de fazer a sessão de exorcismo. Pois segundo eles o demônio costuma falar os pecados do sacerdote.
Chegada a hora do exorcismo o padre
inicia a sessão, Robbie que estava amarrado na cama, começa a se soltar
enquanto o padre fazia as rezas.
Robbie começa a falar latim, muda a
fisionomia, fala coisas estranhas os objetos se movem e sem que o padre notasse
o menino coloca a mão por debaixo da cama tira uma mola do colchão e atenta
contra o padre, deixando – o machucado. Inclusive o braço.
O padre desiste de ajudar e manda levarem o menino para casa. Ao chegar em casa Robbie estava mais calmo. Até que no andar debaixo os pais ouvem mais gritos do menino e vão ao quarto verificar o que estava havendo.
Ali era a primeira vez que pai e mãe via o filho possesso pelo demônio, Robbie não era mais ele, apresentava uma fisionomia estranha, estava fora de si. Falava línguas estranhas, os quadros se entortavam, os objetos saiam do lugar. Mal se acreditava no que estava-se presenciando naquele momento.
Os dias seguintes do padre restou o
silêncio e aparece em eventos da igreja onde se percebeu que ele estava
machucado.
O casal tomou coragem e juntamente com Robbie eles pegam um trem e vão com destino a St. Louis, em busca de um padre que ajudasse o jovem Robbie. Embora a religião deles fosse luterana, eles só pensavam em conseguir ajuda para o filho.
Karl o pai de Robbie pega dias de folga para ir em busca de recurso para o filho, se hospedando na casa de parentes em St Louis. Os parentes por sua vez em maioria eram católicos, enquanto os Mannheim eram protestantes fervorosos.
Ao se hospedarem nos parentes eles contam tudo o que estava ocorrendo com o filho e ouvem algumas palavras a respeito do catolicismo. A família fica meia dividida por conta do preconceito entre as religiões.
Mas é graças a viagem em St Louis que a luz começa a se acender para Robbie, que nessa fase nem a escola ele frequentava mais. Essa hospedagem se dá na casa dos tios de Karl pai de Robbie, no qual a tia Catherine era casada com o tio de Karl.
Tia Katherine era muito religiosa e
Católica, ela tinha dois meninos e uma menina, que era a Elisabeth e a moça
estudava na universidade de St Louis.
É onde Catherine diz ao casal que
era necessário procurar por um padre, o fato que nessa mesma noite ocorre
eventos na casa, onde eles ficam bem preocupados, inclusive com as outras crianças
na casa.
Elisabeth a garota universitária no
dia seguinte aborda no campo universitário o padre Bishop, o sacerdote tinha 43
anos e era chefe do Departamento de Educação.
Um homem bondoso que ouviu o que a
aluna contava.
O início do exorcismo em Rob
Bishop era da companhia de Jesus, afinal a universidade tinha raízes jesuítas. O padre percebeu pela história que se tratava de possessão. Visto a situação ele procura ajuda com outros membros religiosos como o padre Kenny, que tinha 90 anos.
Ao ouvir a história padre Kenny
alegou que se tratava de possessão. Diante disso o padre Bishop procura ajuda
com o presidente da universidade o padre Paul Reinert.
O padre Reinert instrui que o padra Bishop fizesse uma unção sacerdotal no menino para verificar como as coisas se encaminhariam. Afinal desenvolver um exorcismo era preciso ter certeza do que se tratava.
Assim o padre Bishop era alemão,
entrou na companhia de jesus muito jovem, era um homem de muita fé, um jesuíta
de anos, falava latim, estudou muito filosofia, mas não tinha nunca praticado o
exorcismo.
No dia 9 de Março, em uma quarta
feira padre Bishop vai até a casa de Elisabeth para ver o Robbie. Ao chegar os
pais que sentiam vergonha contaram o que estavam vivendo desde do dia 15 de
Janeiro.
Depois de anotar minuciosamente
cada detalhe padre Bishop vai até o quarto de Robbie e conhece o menino troca
algumas palavras, ele percebe um menino magro, sem maldade, tranquilo e muito
educado.
Assim o padre começa a fazer uma
reza especial que na verdade se tratava de um exorcismo pequeno. Dá tudo certo,
o padre reza em cima da cama e em cima do menino. Se despede para ir embora.
O padre desce até o cômodo de baixo para partir para casa, quando todos ouvem um barulho grande na parte de cima. E ao abrir a porta o menino estava imóvel, mas uma força o empurrava pra frente e pra trás como se ele estivesse hipnotizado.
Colchão tremia, bem como sua cama.
As roupas de cama pareciam ter vida própria levantava sozinha. O padre por sua
vez faz as orações que sessam todo o barulho e bagunça que estava ocorrendo
ali.
Faltando 5 minutos para meia noite
Robbie exausto consegue dormir e o padre vai embora.
No dia seguinte o padre Bishop que mal
acreditava no que viu na noite anterior conversa com um amigo íntimo que é o
padre Bowdern.
Esse padre não lecionava na escola, ele trabalhava diretamente com pessoas problemáticas. Iniciou sua carreira de padre de origem de Inácio de São Francisco Xavier. E Bowdern era um jesuíta confesso, sendo confesso ele pode atuar na filosofia e teologia.
É como se fosse um cargo superior.
nunca havia feito um exorcismo, mas ele sabia que iria fazer um exorcismo, pois
ele tinha esse chamado.
Ele havia previsto a situação. Por
isso ele a anos vinha se preparando para exorcizar. Algo que só se ouvia falar
na idade média. Por isso logo ele se interessa no caso em que o padre Bishop o
contava.
Lembrando que Bowdern tinha um
cargo religioso acima do padre Bishop. O padre Bowder era um tipo de pregador
não tão repetitivo para enfatizar na cabeça dos fiéis tal assunto.
Mas falava com autoridade e certeza
das coisas diante do que ele ouvia das pessoas que passavam pela dificuldade,
era um padre com pé no chão e que fazia muitas campanhas de oração.
Bem como um padre que tinha a
certeza do poder da água benta, das relíquias que ele guardava de santos e do
terço sempre fazia em homenagem a São Francisco.
No dia seguinte da conversa entre
ambos os padres. Elisabeth procura o querido e sensível padre Bishop. Que ouve
com atenção mais episódios que ocorreram na casa dela durante a noite.
Assim ele combina uma visita junto
com o padre Bowdern que naquela mesma noite os dois iriam até Robbie. O fato é
que naquela noite os padres vão até a casa da família de Elisabeth.
Pois bem a noite, passado das 22:00 horas lá estão os padres. Bowdern conversou com o menino e fez o terço de São Francisco, o menino olhava para o anda parecia fora de sí. A cama começou a tremer e objetos voavam.
Logo o padre Bowdern acaba usando um pedaço de osso do braço direito de um missionário que morreu em 1552 e haviam retirado parte de seu braço direito. Esse corpo embora enterrado a anos não havia se decomposto e se encontrava no vaticano.
Com esse pedaço de osso rezando em cima do menino as coisas cessam. O padre desce ao cômodo inferior e anota a idade de cada um e as religiões, se eram praticantes ou não.
Nesse período de anotação se ouve um barulho vindo do quarto onde Robbie estava, mais uma vez eles sobem ao cômodo. Os padres cada um de cada lado da cama passaram a rezar o terço, enquanto a garrafa de água benta voava contra o espelho que não quebrou.
O padre Bowdern fazia questão de
falar sobre o rosário e os milagres de Fátima. Colocou o rosário no pescoço do
garoto que era tão magro. Logo o menino se acalmou e pegou no sono.
Os padres vão embora, mas não
demora muito para que o Robbie tivesse uma espécie de convulsão enquanto tudo
voava, inclusive imagens de santo que tinha no quarto.
Colchão levantava e a cama tremia, estantes se arrastavam e banquinhos de dentro de quarto. Os barulhos, sussurros, arranhões enlouqueciam todos os moradores da casa. No dia seguinte tudo isso é relatado aos padres.
Onde ambos começam a estudas as 21
regras do exorcismo em volta do ritual romano.
Ao estudarem o caso os dois chegam
a conclusão de não querer exorcizar Robbie, que ele não conseguiriam. Assim
eles informam seus superiores. Porém ninguém queria exorcizar o adolescente.
Por fim o superior padre Ritter
nomeia o pare Bowdern a ser o exorcista, em contra partida o jesuíta diz: De
jeito nenhum. Logo o arcebispo Ritter afirma: Ele é todo seu.
Logo eles firmam o acordo onde
nunca deveriam discutir o exorcismo com ninguém. O padre Bowdern deveria
exorcizar enquanto o padre Bishop escreveria todo relatório.
A partir de 16 de Março o padre
Bowdern envia cartas ao Walter Halloran, era um jesuíta e estudante da Universidade de Saint Louis,
aos 27 anos fazia mestrado em história.
Halloran conhecia muito bem Bowdern
desde quando era criança e juntamente com mais irmão moravam com os sacerdotes
jesuítas.
Muito amigos, o padre Bowdern que
pede a função de motorista para levar o ele e o padre Bishop na casa de um
enfermo.
Os três padres se deslocam até a
casa de Robbie, ao chegarem o padre Bowdern. O padre Halloran é convidado a
entrar e ali na frente da casa que fica sabendo que ocorreria o exorcismo.
Eles entram na casa da família e primeiramente o padre Bowdern conversa com Robbie e no quarto do menino ele explica sobre se redimir dos pecados. Os dois rezam juntos e depois o padre chama os outros dois padres o tio e a tia, bem como os pai de Robbie.
A sessão começa em longa oração de ladainha, onde o padre cita todos os santos, anjos e arcanjos, santa igreja e padres. Até chegar nas orações de exorcismo que se segue do ritual de exorcismo da igreja católica romana.
As orações se estenderam das 23:00
até as 7 da manhã quando o menino dormiu. Foi extremamente exaustivo. Pois
durante as orações o colchão levantava e a cama tremia. O menino revirava os
olhos e se debatia.
O tio do garoto e o padre Halloran
passaram quase que a noite toda segurando o adolescente pelos ombros e braços e
nada o continha. Ele cuspia numa proporção tão grande que mal se acreditava.
Durante horas ele tinha uma força que os dois homens adultos não conseguiam mais segurar aquele corpo de 48 quilos. Literalmente o diabo se levantava, do nada cantava e eram mais orações ele fechava os olhos parecia entrar em convulsão.
Os padres por sua vez o tentavam acordar assim ocorreu no primeiro dia. Mas teria muita coisa ainda pela frente. Chegado de manhã todos os três padres deveriam realizar suas funções, não contar a ninguém o porquê estavam abatidos.
E comer direito para a noite fazerem o segundo dia de exorcismo que seria naquele mesmo dia. Dia de São Patrício.
Robbie apresentava durante cada noite e sessão de exorcismo uma grande violência e força anormal. Sendo necessário amarra-lo a cama. Ele cuspia no rosto das pessoas em uma distância de quase 2 metros.
Se debatia durante horas, se
contorcia como uma cobra, ninguém em sua sã consciente seria capaz de fazer
aquilo, era assustador!
Logo ele gritava e emitia sons
diabólicos, e mastigava e chegou a morder o tio e o pai. Bem como os pés se
debatiam tanto como se ele estivesse num pesadelo caindo no abismo.
Os dias foram seguindo noite a pós
noite com o exorcismo, cada noite com uma peculiaridade diferente. Robbie
começou a latir, uivar, grunhir, apresentar voz satânica.
O Padre rezava as orações do exorcismo e cada pergunta feita Robbie urinava tudo na cama, se fosse feitas 3 perguntas consecutivas ele respondia com uma grande quantidade de urina, o quarto cheirava mal. Do nada o garoto acordava e gritava que a urina estava queimando.
Dizia que a garganta e o pênis ardiam. Logo Robbie que não cantava bem, passou a cantar em meio as orações, músicas que zombavam da fé do sacerdote. Porém essa cantoria parecia ser de um profissional, tão lindo era que saia os sons da voz de Robbie.
Dia seguinte e tudo piorava. Robbie
endemoniado chamada os padres de tudo que era coisa, palavrões severos. Urinava
e soltava gases que infectava todo o quarto, quase fazendo-os desistir de
ajudar o menino.
Ele se contorcia, se debatia,
falava coisas horrorosas, ele falava coisas muito feias a virgem Maria. Ria de
forma estridente e mandava os padres tomarem naquele lugar.
O que acontece é que já se passavam 5 ou 6 dias e todos com sono, pois ficavam a noite toda nessa função e de dia não poderiam dormir. Foi a partir dessa data que os padres aconselharam os pais a internarem Robbie no hospital Alexian Brothers.
Esse hospital era administrado
também por padres, que fundarão a instituição para atendimento ao público
masculino que apresentavam problemas mentais ou de vícios, incluindo o
alcoolismo.
Eles atendiam todos os homens, independentemente da cor e idade. Os familiares aceitaram e os padres providenciaram a internação do garoto.
Assim eles conseguem um quarto seguro,
não havia maçaneta por dentro da porta, as janelas eram vendadas com barras de
ferro e a cama era acorrentada.
Robbie foi internado dia 21 de
Março as 22:00 horas. Onde foi colocado um sofá para o pai de Robbie. Nessa
noite foi feito o exorcismo e nada demais aconteceu.
Os padres foram pra casa e Karl
passou a noite com o filho no hospital. Depois de tanto tempo eles dormiram
bem.
No dia seguinte voltaram para casa dos familiares. Tudo ocorreu bem durante duas noites. Até que o menino Robbie com a concordância do pai é iniciado na religião católica. Onde juntamente com Karl ficaram com os padres.
Até que depois de passar o dia todo ouvindo o catolicismo é chegada a hora do exorcismo. E mal o padre começou a fazer as orações que ocorreram novas manifestações. Incluindo quebrar o nariz de dois padres que o seguravam.
Um desses padres era o padre
Halloran, que relatou que o menino não encostou nesse, mas que o garoto o olhou
e uma força acabou quebrando o nariz dele. E isso ficou bem guardado em sua
memória.
As coisas pioraram, quando em puro tormento o garoto passou a falar coisas sexuais, sobre seu pênis, como era rígido e como eram os dos padres. Oferecia seu órgão genital e dizia que os padres gostavam de fazer movimentos com os seus.
Depois da meia noite essas palavras proferidas pelo Robbie tomavam força, ele falava com voz diabólica, chamava os padres de porcos, de gordos e várias coisas que nem vou citar aqui. Pois o que era falado é mais baixo que o próprio inferno.
O menino juntamente com o pai
permanecia no presbitério e a Phyllis se sentindo mal, por se considerar um
estorvo, foi até na diocese oferecer ajuda com faxina. Mas os padres não
aceitavam mulheres lá.
No sábado Robbie estava bem e
voltou para casa do tio. Passou a noite bem conforme o padre havia previsto.
Devido ao X que apareceu na perna do menino ele acreditou que o martírio
duraria 10 dias.
Karl que precisava voltar a
trabalhar parte para cidade de Maryland, crente que logo a esposa e o filho se
juntariam a ele.
Os dias seguintes na casa do tio se
passavam bem e Robbie estava animado para páscoa já que se sentia um católico.
Pensava muito sobre o que o padre ensinava e estava se sentindo bem.
Até que Robbie diz a mãe que está
se sentindo mal, sentia calor e frio ao mesmo tempo. A Phyllis acreditou ser um
resfriado e foi com o menino até o quarto.
Foi onde o garoto começou a passar
o dedo indicador sobre o lençol como se escrevesse algo. A prima Elisabeth por
sua vez começou a escrever as letras que ele falava:
Ficarei dez dias, mas retornarei em
quarto. Se Robbie ficar. Se você ficar e se tornar católico ele ficará
afastado. (Ele fala o nome de um parente de Sant Louis).
Deus vai retira-lo quatro dias depois de ele ter partido por dez dias. Deus está ficando poderoso. No último dia quando ele desistir ele deixará um sinal na minha testa. Padre Bishop – todas as pessoas que mexem comigo vão sofrer uma morte terrível.
Nesse mesmo dia ocorreu o exorcismo
onde Robbie pediu um lápis e eles escrevia muitas coisas, como o ano que o
padre viria a falecer, dentro outras coisas como sua decadência ao ser
batizado.
O padre Bowdern acaba marcando o batismo de Robbie numa sexta feira as 20:00 na capela em Saint Xavier no dia 1 de Abril. Padre esperando e Robbie no carro com os tios a caminho da igreja.
Rádio desligado liga sozinho, Robbie encapetado do nada começa a rir com um som estridente, falava coisas horríveis e desafiadoras. Robbie pulou no volante que fez com que o tio perdesse a direção e batesse no poste. Logo ele avança na mãe pelo pescoço.
Até que o tio e Karl pai de Robbie
conseguem conte-lo e chegar na igreja. Fizeram o batismo no presbitério em que
se levou 4 horas para concluir o batismo.
Foi muito difícil concluir por conta de tudo que Robbie manifestava, como contorções, gritos, gemidos, ataques e não respondia as palavras. Mas no fim conseguiram o batizar quando ele voltou a sí e repetiu as palavras do sacramento.
No dia seguinte foi feita a 1ª
comunhão e três padres levaram em torno de 5 horas para concluir a 1ª comunhão
já que ele possuído jogou a hóstia fora por 4 vezes. Somente na 5ª tentativa
obtiveram sucesso.
Dias se seguiram em que Robbie
ficava possuído e fazia coisas horrorosas, possuído dizia que naquela noite o
primo iria morrer, os tios não aguentavam mais tal situação na casa deles.
Dessa forma a família volta para sua cidade no domingo, acompanhados pelo padre Bowdern. Em sua casa o garoto tomou força e o padre presenciou diversos ataques e falácias que envolviam em meio a cuspes, palavras de baixo calão.
Como masturbação onde o garoto se
mostrava fazendo coisas obscenas na frente de todos que estavam em volta da sua
cama.
Robbie falava sobre relações
sexuais entre padres e freiras era coisas horrorosas que saiam daquela boca com
voz diabólica. Ele revelava passado das pessoas que não conhecia, falava latim,
respondia em latim.
O padre Bowdern só via uma forma
interna-lo em Saint Louis e fazer o exorcismo com ele amarrado. E no domingo de
Ramos lá estava Robbie internado no quarto do Hospital de Alexian Brothers.
O problema é que eram noites sem dormir e durante o dia eles mantinham uma rotina da igreja. O padre Bowdern passou a fazer um jejum forçado, vivendo de pão e água e reza. Logo ele foi perdendo muito peso, surgindo feridas em seu corpo e furúnculos.
Os dias se passavam na ala do
hospital e Robbie ainda endemoniado, horas em sí e horas fora de sí.
Um dos padres do hospital levou
para colocar no quarto de Robbie uma imagem de São Miguel Arcanjo que media
quase 1 metro de altura. Esse padre era muito devoto de São Miguel.
A Páscoa se aproximava, na quinta,
sexta e sábado não ocorreu nenhuma manifestação. Até o domingo da páscoa. Quando
tudo volta com mais força. Robbie passou a ficar cada vez mais violento.
Além de tudo isso Robby quando
estava em sua sã consciência implorava por misericórdia, mas logo era possuído
novamente o que fazia ele urinar na cama em maior quantidade, cuspir nos
padres, jogar água benta longe.
Por fim o padre Bowdern já estava sem forças e perdendo a esperança, se questionando onde houve erro de sua parte. Ao mesmo tempo clamava a Deus uma misericórdia, pois ele não sabia o que seria do menino caso não conseguisse com tudo aquilo.
O padre no fundo descrente de sua capacidade, os demais padres que ali se encontrava, esgotados e exaustos de serem cuspidos pelo garoto, ouvirem tantas coisas baixas.
O Robbie colocava a língua pra fora e pra dentro da boca fazendo movimento de uma cobra, todo machucado e cortes que apareciam na sua pele. Só restava aqueles humildes padres rezarem o terço. Até que o padre Bowdern fala seu último amém, as 22:45 da noite.
É quando do nada vem uma voz
totalmente diferente na boca de Robby que dizia: Satã! Satã! Eu sou São Miguel
Arcanjo e ordeno-te, Satã, e outros espíritos malignos a deixarem o corpo em
nome de Dominus.
Imediatamente! Agora! Agora! Agora!
Foi nesse momento que Robby se debate por 8 a 10 minutos, como nunca havia se debatido, parecendo um convulsão infinita. Até que Robby diz: Ele se foi.
Robbie contou aos padres que viu um homem, parecia um anjo tinha cabelos castanhos e ondulados, que sua pele parecia de malha. Que esse homem possuía uma espada de luz muito forte que ele segurava em uma das mãos.
Contou ainda que o diabo estava em meio ao fogo, juntamente com outros demônios e tentava lutar contra esse homem, que se virou e falou a palavra Dominus. Logo o diabo correu para dentro da caverna, onde Robbie sempre tinha uma visão de estar dentro da caverna.
Quando questionado o nome do
demônio ele cita que era o BELZEZU.
No dia seguinte Robbie por volta
das 10 acorda e não lembra de nada, nem sabia onde estava, nem que lugar era
aquele. Ele pede para que um dos padres abra a porta do quarto.
Ao abrirem a porta deu um barulho
imensamente alto dentro da instituição que foi ouvida por todos que estavam ali
até pelo lado de fora. Foi como se um gigante ferro caísse.
Correram para verificar sobre o que
se tratava e tudo estava no lugar era só Robbie que tinha saído do quarto. Ali
estava a resposta que o padre esperava.
Logo a família faz um acordo com os
padres de nunca revelarem o nome de nenhum deles, tudo isso para terem uma vida
normal. Tudo se manteve em segredo.
Até que a família convertida ao
catolicismo não vai mais para a igreja Luterana. Lembra daquele pastor lá do
início da história que chegou a levar Robbie até a casa dele não acreditando
muito no garoto?
Pois bem ele não fica feliz em
saber que a família havia saído de sua igreja.
Logo ele envia cartas contando a
seu amigo sobre o garoto X dando o verdadeiro nome do menino e de toda a
família, contando sobre o caso de possessão.
Este amigo se chamava Rhine que fez
questão de citar esse assunto e nomes em sua palestra. Bem falar de exorcismo
levantou muita curiosidade. E para total desespero o assunto vai parar nos
jornais.
Jeremiah O´Leary começou a procurar
pelos padres para esclarecer a história do exorcismo, logo publica que o mesmo
foi realizado por um padre em Saint Louis, um jesuíta de uns 50 anos.
Quem acaba lendo o artigo é William
Peter Blatty, estudante que pensava em um dia se tornar jesuíta. Porém em 1970
ele se torna escritor, posteriormente lançando um livro chamado O EXORCISTA.
Blatty procurou o padre Bowdern, que por sua vez disse que não poderia nada falar devido a uma promessa que havia feito de manter em segredo. Foi então que Blatty atendeu ao pedido do padre para colocar uma menina a ser exorcizada no filme.
Durante a gravação do filme o
estúdio pegou fogo, ocorreram muitos acidentes. O filme foi lançado em 1973.
A família do Robbie acaba se
mudando para um local onde ninguém sabe qual era. Acredita-se que se mudaram
para o Leste dos Estados Unidos. Mas isso são especulações.
O quarto do hospital onde Robbie
ficou foi lacrado. Mesmo assim em 1949 se ouvia risadas do quarto, risadas
estridentes que eram de enlouquecer. Em 1976 o prédio passaria por reformas.
Um funcionário abriu o quarto para
tirar as mobílias, e encontrou registros datilografados de um anexo para o
diário. Ele pega o papel e entrega a um leigo administrador do hospital.
Logo ele lê para saber do que se
tratava e bem em suas mãos estava alguns relatos assinados pelo padre Bishop.
Depois que ele se deu conta que tudo era pra ter mantido trancado, tanto
mobília como relatos.
O administrador leva pra sua casa e
a filha acaba lendo que tinha o nome do padre Halloran, logo ela reconhece que
se tratava do tio do colega de classe.
O administrador por sua vez procura
a família e entrega ao pai do garoto irmão do padre que era advogado. Ele por
sua vez guarda no cofre.
Ninguém sabe quem é o Robbie, porém
dizem que ele teve uma vida normal, se tornou católico fervoroso.
Casou e quando teve o primeiro
filho o batizou com o nome de Miguel em homenagem a São Miguel Arcanjo. Que a
profissão que ele exercia era dentro da ciência.
Tudo isso por conta do contato que
a família e principalmente o Robbie que manteve durante a sua vida contato com
o padre Halloran. Os pais dele também se converteram ao catolicismo.
O padre Halloran nunca mais voltou
a ser o mesmo depois do exorcismo, mas conseguiu dar continuidade a sua vida de
sacerdote e faleceu em 2005, aos 83 anos.
Mas antes disso contribuiu com
vários fatos sobre o caso do Robbie. O exorcismo de Robbie ficou provado e
constado para o vaticano, como um exorcismo real ocorrido em 1949.
Foram mais de 40 pessoas que
testemunharam a possessão do garoto.
Os demais padres conseguiram dar
continuidade as suas carreiras. O padre Bishop continuou com suas pesquisas e
chegou a atuar em Nebraska até 1978, faleceu aos 72 anos.
O padre Bowdern continuou com a
prática de exorcismo até 1983, quando faleceu aos 86 anos. O diabo errou sua
data de falecimento.
A casa da família de Robbie foi
local de vários fenômenos, as pessoas jogavam pedras e a chamava de casa do
diabo. Alguns moradores de rua invadiam a casa, mas ela sempre pegava fogo.
Certa vez deixaram pegar fogo para
ver se logo aquilo se destruía. Em 1992 ela foi vendida, mas nunca divulgaram o
nome do vendedor, tudo era mantido em segredo. O local virou um parque de uma escola.
O autor Thomas B. Allen, curioso
pela história ao ver o noticiário em um artigo no Washington Post, verificou
uma entrevista dada pelo padre Hallohan.
Thomas Allen por sua vez consegue
entrar em contato com o padre e consegue a cópia do diário, que estava guardada
no cofre.
Através desse livro do jornalista
Thomas Allen através de pesquisas e entrevistas para o seu livro
"Possessed: The True Story of an Exorcism".
Nesse livro ele intitula o nome do
menino como Robbie e é um ótimo livro documentado.
Há relatos de padres que dizem ter
atendido em torno de 5 mil pessoas e de todas elas apenas 4 ou 5 estarem
realmente possessas pelo demônio.
Já vou me despedir e desejo que o
universo a conceda a cada um de vocês a paz em seus lares, que o amor prevaleça,
já que o amor é a maior força existente no mundo.
Amém!
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