ALICE KYTELER sedutora, GENIAL e FEITICEIRA.

 ALICE KYTELER sedutora, GENIAL e FEITICEIRA.

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Alice Kyteler nasceu em 1263 em Kyteler's House, no condado de Kilkenny , Irlanda. 

Era filha única de uma família flamenga de mercadores estabelecidos na Irlanda em meados do século XIII. 

A família era bem estabelecida financeiramente o que contribuía para que Alice Kyteler pudesse ter uma boa criação. Ela tinha muita elegância, educação e se vestia muito bem. Era uma lady literalmente.

Kilkenny era um lugar maravilhoso, cidade tranquila que permitia que a bela dama passeasse com seu ar de autoridade. O local cheio de pretendentes não faltaria para aquela linda jovem.

Os pais de Alice Kyteler eram pessoas conhecidas, influentes, bem como a própria garota.

O tio de Alice Kyteler era xerife Kilkeny, na época pode se dizer que era o que comandava a cidade, era uma autoridade máxima.

A adolescência dela já chamava atenção pelo fato de Alice Kyteler ser bem esperta, pelo poder de influência que tinha, usava de pessoas poderosas para favorece-la. Afinal ela tinha um poder de persuasão.

Os próprios bens que ela já possuía já nesse período a dava credibilidade, dona de terras, embora nova tinha seus próprios bens. 

Por volta dos seus 17 anos em 1280 ela se casa com William Outlawe. Ele por sua vez era um rico bancário (na verdade um  agiota de Kilkenny). Inclusive William tinha parentes importantes como o lord chanceler da Irlanda.



Os dois tiveram um filho chamado William Junior. Ah! Esse filho logo que nasce se torna a vida e alma de Alice Kyteler. Tudo o que ela fazia era por ele, seria para ele e para sempre seu filho preferido.

O tempo passou... 20 anos de casamento e o Sr. William Outlawe acaba falecendo. E por coincidência do destino ou não, o filho William Junior tinha idade exata para assumir os negócios do pai, administrar o banco.

Claro! Todos os bens do marido falecido ficaram somente para Alice e seu filho Junior. Ambos mãe e filho se tornaram mais ricos e influentes que enquanto o velho William estava vivo.

A morte do Sr. William parece ter caído do céu. Bom! Pelo menos é o que parece.

Mas Alice bonita que era, por sinal muito nova e com ser ar jovial. Acaba conhecendo um outro homem chamado Adam le Blond e que curiosamente também tinha bens, vinha de uma família de latifundiários.


Alice e Adam acabam casando, formando um casal superpoderoso. Passaram a ter contato com as pessoas mais bem colocadas na alta sociedade.

Tanto era o dinheiro que tinham que chegaram a emprestar 500 libras para o rei Eduardo I, para ajudar a financiar a guerra contra a independência escocesa.

Enquanto isso William Junior de tão incrível e tão maravilhoso que era para seu padrasto que pediu emprestado 3 mil libras ao homem e ele emprestou.

Para precaução do dinheiro mão e filho enterram o dinheiro e era muito dinheiro mais muito! Uma fortuna!

Só que esse crescimento financeiro não caiu bem pra maioria das pessoas, inclusive para o próprio tio xerife...

As pessoas olhavam para Alice e seu filho com ódio, com raiva do poder financeiro que eles atingiram.

Até que no ano de 1302, ou melhor em uma noite atribulada, que noite! O tio xerife sabendo que tinha dinheiro enterrado com nas dependências do sobrinho.

Ele mais um grupo de moradores vai até a propriedade de William Junior e desenterra aquele tesouro de 3 mil libras.

Como achada não é roubado! O xerife alega que como estava enterrado não tinha dono, portanto o valor pertencia ao Rei e inclusive foi para o rei. O casal contesta e foi a pior viagem.

Porque nesse momento o tio xerife manda os prender por homicídio. Oi? Bem foram presos e depois soltos, afinal eram ricos e não havia prova.

Acredita-se que a primeiro momento ele deve ter feito isso para dar um cala boca pelo roubo que o xerife fez do dinheiro, que sim tinha dono.

Depois dessa tal prisão os rumores contra Alice aumentaram, o povo dizia que ela estava tramando algo.

E bem nesse período fervoroso de fofoca que para surpresa de todos, o marido rico Adam, faz um novo testamento.



Perdoando a dívida do jovem William Junior e deixando-o como único herdeiro de sua baita fortuna, incluindo as libras que o Rei deveria pagar ao garoto.

A estranheza se instalou justamente porque Le Blond tinha filhos legítimos e nenhum ficaria com nada, tudo passou a pertencer ao filho de Alice.

E por outra mera coincidência do destino depois de assinar esse belo papelão Le Blond falece. Deixando William Junior e Alice ainda mais rico.

Pois bem, o tempo passava pra todos, mas a bela Alice... como era linda aquela mulher! Que mulher meus amigos! Acredite linda e ainda mais rica conhece um terceiro homem. E que homens jovens!

Um lindo lord, atraente, bonito e rico. Que se apaixona por Alice e Alice... bom eu não sei se Alice se apaixonava, mas estava ali, pensando em sua fortuna.

Que incredulamente aumentou em 1309, quando ela se casa pela 3ª vez, com o cavaleiro Richard de Valle. Olha que nome lindo. Até arrepia.

O homem tinha outros filhos do antigo casamento, mas filho nenhum chegava perto de William Junior, então ele decide que William era seu predileto.

Sendo seu predileto ele acaba esquecendo dos filhos pelo que parece, afinal ele passa a dar muito dinheiro para o enteado.

Inclusive passando a ele um documento de seus negócios e uma procuração para que pudesse receber dívidas eu a própria família devia para ele.

Assim William receberia tudo. Esse William deveria ser um garoto muito gentil.  

O tempo parece voar! Richard de Valle falece. Alice por sua vez recebe 1/3 das terras que pertenciam ao homem, essa foi sua herança. Mas um dos filhos biológicos do lorde não fica nada satisfeito.

E reclama com a madrasta, que por sua vez tinha tantas terras e tanto dinheiro.

Ah! mas ela não perdeu tempo. Já entrou na justiça contra o enteado, ganhou a audiência e mostrou que com ela ninguém brinca. Resumindo ficou com as terras do belo de Valle.

Por fim Alice casa-se mais uma vez o nome do homem era Jhon Le Poer, rico e poderoso ele também já tinha filhos do casamento anterior, filhos biológicos.



Entra nesse casamento saudável, mas a longo tempo a falta de saúde virou um fardo. Estranhamente o homem foi adoecendo aos poucos, parece até que era envenenado. Pobre homem!

A princípio foi ficando magro e mais magro, depois perdendo os pelos do corpo, consequentemente chegou a perder suas unhas, que caiam inteiras, estava profundamente debilitado. 

Amando cada dia mais aquela mulher maravilhosa, que não saia do seu lado mesmo doente, naquele momento tão difícil John Le Poer, vendo sua vida acabada dia a após dia.

Faz questão de revisar seu testamento. Assegurando uma vida tranquila para Alice e William Junior. Assim o homem parte desse mundo. Toda sua fortuna ficaria para mãe e filho, deserdando os filhos biológicos.

Os conhecedores da química e farmacêutica arriscavam dizer que ele era envenenado gradualmente com arsênico.  Outros acreditavam que se tratava de obras de bruxaria.

E é nessa ideia de bruxaria que os filhos biológicos de Le Poer se apegam. Para contestar esse testamento de herança.

Em 1324, coberto de ódio pela madrasta eles procuram um bispo mais próximo e informam que o pai havia se casado com uma mulher arrogante através de feitiços que ela lançou contra o próprio pai.

Se não bastasse essa magia ela ainda o envenenou até sua morte, assim como fez com outros homens do qual ela se casou.

Ao que se percebe Alice Kyteler deveria usar de alguma artimanha para convencer os homens a deixar seus testamentos de herança para ela e o filho.



Talvez um chá de calcinha quem sabe, ou um chá de erva cidreira, erva de drups, alguma substância que deixasse os homens paz e amor, ou um grande amor que eles abriam mão de tudo.

Visivelmente era uma viúva negra, mas de viúva negra a terra tá cheia, mas de feiticeira não meus amigos.

Então se alguém queria ferrar com a vida de uma viúva endinheirada era só dizer que ela era bruxa.

E claro alegar que através da bruxaria todos os maridos passaram a herança sobre o efeito da magia. Estava claro que ela era bruxa só poderia ser!

E a história da Alice Kyteler cai como luva nas mãos de Richard de Ledrede (LedrÉ), esse homem tinha origem inglesa e atuava como Bispo de Ossory.

Era um caça bruxas, odiava e castigava hereges. E aquilo estava cheirando heresia.

Falar em magia pra ele era imperdoável, inquestionável, essa época falar sobre bruxaria e magia as pessoas tinha imenso desespero e pavor.



Ledrede (Ledré) assim que se tornou bispo, exigia que os cânticos na igreja deveriam todos ser cantados em latim, via demônio em todo lugar da Irlanda. Justamente porque a cultura pagã era grande na Irlanda.

As bruxas sempre tiveram presentes na Irlanda e isso é histórico. O bispo vaidoso construiu para sí um castelo em Kilkenny.

Os párocos não suportavam o bispo que por sinal era tão perturbado quanto o próprio papa. Ambos viviam para aplicar leis cada vez mais severas na igreja.

Nessa época a igreja era governada pelo PAPA João XXII, um homem perturbado e paranoico. Ele tinha mania de perseguição, acreditava que era feito feitiços para ele.

No dia 27 de Fevereiro de 1318, o papa publicou a primeira bula papal contra a bruxaria, com todo problema de perseguição que o papa sentia estar sempre em sintoma de magia.

Foi assim que se abriu o que viria a surgir a inquisição, perseguição e fogueiras contra ELAS.

As coisas se estreitavam entre os sacerdotes que não concordavam com as atitudes do bispo, fizeram de tudo para atingir seus superiores.

Inclusive não arrecadando dizimo e deixando o padre sem nada, empobrecido.

Na pindaíba que o bispo estava, sem dinheiro e saber que uma mulher rica, riquíssima estava envolvida em magia era tudo o que ele queria.



Uma vez que a bruxa fosse pra fogueira o dinheiro era da igreja. Ganancioso como era... queria tudinho o que era de Alice.

Era tudo o que ele queria! Afinal, um prato cheio para uma pessoa moralista como ele, tinha uma vida limpa como água barrenta. Nesse período a bruxaria era vista como oposição da igreja.

Então tanto Alice como o bispo travam uma guerra um contra o outro.

A bruxa Alice Kyteler

E por fim a Guerra contra Alice estava formada, o bispo Ledrede (Ledré) pensava o quanto pegar essa mulher agradaria o papa. Para isso, o bispo aderiu a muitas mais acusações só que essas com mais heresia.  

O padre convoca os serviçais de Alice para revelar sobre torturas, as barbaridades que Alice cometia. Ou seja, ele perguntava e a pessoa apanhava até responder o que o bispo queria ouvir.

Ela foi condenada por:

Negar o poder de Cristo e da Igreja. Durante este período, a renúncia à fé foi interpretada como uma mudança na adoração ao diabo . 

Sacrificar animais aos demônios incluindo Robin Artisson.

Pedindo conselhos aos demônios sobre bruxaria.

Ter uma relação sexual com o íncubo Robin Artisson que é o filho da arte, entidade responsável pela fortuna que ela acumulava.

Artisson aparecia para ela em forma de gato ou cachorro preto, ou ele em forma de um homem negro com mais dois homens.

Segundo o bispo a relação sexual ente Alice e Artisson era tão materializada e tão verdadeira que a criada Patronilla tinha que limpar todos os lençóis depois do ato.

 


Esse ato de conter coisas no lençol é complicado, pois segundo as normas da igreja são sementinhas, que devem ser usadas para criação, gestação e nesse caso como ela fazia algo com um ser...

Esse não poderia engravidar, então era um pecado.

Claro que isso seria um pecado, afinal fazer algo com demônio seria errado e trair o marido, aí pior ainda.

Acender velas na igreja à noite sem permissão. 

Fazer pós e pomadas ou poções à base de magia negra, a partir de cérebro de crianças não batizadas, vermes, crânio que foi decepado de um ladrão e vísceras de galinha. 

Foi alegado que essas poções foram usadas para corromper seus maridos.

Então com todas as acusações feitas pelo bispo, a essa altura as pessoas já haviam se esquecido da questão dos maridos, da possibilidade de envenenamento.

 Os filhos órfãos que contestavam a herança já passando vergonha, pois todos falavam que ela mantinha relação com um ser anormal.

Em pouco tempo o bispo transformou o luto dos filhos em vergonha social e Alice no país das bruxas.

O fato é que tinha uma mulher pra jogar numa fogueira e bem grande, afinal quanto mais dinheiro alguém tinha mais pecado, mais ódio e claro tudo por conta da tal feitiçaria.

 Não faltava era gente tocando lenha pra armar a fogueira! O povo odiava Alice, imagina! Uma mulher independente, filha de família rica, tivera a sorte de casar com 4 homens ricos depois de enviuvar.

 Se mantinha uma mulher elegante e depois aquela coisa... uma mulher com dinheiro, era muito irritante pra sociedade, intragável. Então tudo o que o bispo falasse contra ela, logo ele estaria certo.

 Vale lembrar que Alice continha dinheiro de 4 famílias, logo se algo a acontecesse seria de bom grado o dinheiro voltar a sua família de origem. Enfim era a fome com a vontade de comer.

Em contrapartida Alice Kyteler tentava se ajudar através de seus poderosos contatos, em busca de aliados ela entra em contato com o Lorde Chanceler da Irlanda.



Que por sua vez tenta intermediar com Ledrede. O Lorde tentou convencer Ledrede a retirar a acusação contra Alice, que não poderia ser presa sem sequer sido propriamente acusado de um crime.

Ledrede por sua vez, fez questão de enfatizar o Lorde que as leis da igreja estavam acima das leis terrenas.

E era assim que esse bispo agia pelas próprias leis que ele mesmo fundava. Ele por sua pede para que Alice se apresente diante do tribunal.

Porém Alice esperta que era foge para Dublin, mas não teve jeito. Em seu lugar o filho William Junior deveria se apresentar.

Diante disso Arnald le Poer, possivelmente um parente o ultimo marido de Alice interveio.

Arnald era uma das autoridades de Kilkenny ele tentou amenizar a situação com o bispo Ledrede, que era nada maleável. Nessa conversa ambos acabam irritados por não concordarem um com o outro.

No dia seguinte Arnald mandou prender o bispo até a data de apresentação de William no tribunal. Aí foi que a vaca foi pro brejo.

Enquanto preso ele manifestava mais revolta, começou a pregar que as bruxas estavam soltas enquanto um homem de Deus se encontrava preso, aquilo era um absurdo a sociedade não poderia aceitar tal situação.

No começo algumas pessoas o visitavam até que Arnold cortou as visitas, o padre não teria privilégio, tendo que comer o que era ofertado por eles.

O bispo proíbe que os sacerdotes deem comunhão na igreja enquanto ele estivesse preso, assim ele clamaria por uma revolta dos religiosos, mas não adiantou.

No período que ficou preso Arnald logo invocou que quem tivesse algo contra o bispo poderiam se apresentar. Claro isso longe dos olhos de Ledrede.

E não demorou para que muito sacerdotes que o odiavam lotaram o local falando sobre os crimes repugnantes que o bispo cometia. 

Até que o padre foi libertado, a partir daí ele não teria descanso, determinou uma nova data de apresentação de William ao tribunal, já que nem sinal de Alice Kyteler.

Porém o bispo foi encaminhado a audiência, que chegou com as vestimentas completas de bispo, chegou carregando um cálice com hóstias, parecendo um santo.

Tudo aquilo para convencer Arnold no tribunal.



Mas não adiantou muito, pois Arnold o manda sentar no banco dos criminosos e o chama de monge vil, rustico e dissimulado, que trazia era sujeira nas mãos.

O bispo se ofendeu e fez uma declaração dizendo que nem Cristo foi tratado daquela forma quando esteve com Pôncio Pilatos.

Por sinal o rei foi informado sobre o caos instaurado por parte de Ledrede e nada se agradou, embora o bispo soubesse disso... Parecia não se importar com o que o rei pensava.

Mas já era hora de Alice Kyteler se manifestar, pra quem passou bem por quatro maridos, quem era o bispo doido varrido, não é mesmo?

Alice consegue fazer com que o bispo Ledrede fosse ao tribunal por excomunga-la e a difamar sem ter sido citada, ela foi julgada e condenada por bruxaria, sem chance de defesa.

Ele simplesmente a condenou. Logo ela vira a condenação contra o próprio bispo, com as próprias leis que o bispo criara.

Até que o Ledrede consegue de forma legal julga Alice Kyteler por bruxaria ela alegou que um julgamento não estava em seus planos e foge para Inglaterra junto com a filha de Petronilla de Meath.

Não há registros de sua vida após sua fuga. A data de sua morte é desconhecida, assim como a localização do cemitério.

Assim se instaura o caos total em todos aqueles que tinham contato com Alice, o que foram intitulados como cumplices. Todos foram presos e mandados a prisão.

Lá eram torturados até confessarem seus crimes e contar sobre Alice.

A criada de Alice a senhora Petronilla de Meath, aquela que lavava os lençóis depois do ato de Alice com o suposto ser maligno. Após ser açoitada diversas vezes. Restou a ela alegar até o que não existia.

Contou que bruxa pior que a lady Alice não existia na face da Terra, que ela era obrigada a intermediar a relação sexual entre a patroa com o amante diabo.

Ela ainda falava que Alice tinha uma vassoura encantada e voava, além da patroa enfeitiçar mulheres fazendo nascer chifres de bodes nas suas cabeças.

Mesmo assim Petronilla, recebeu a sentença de heresia e foi queimada viva dia 3 de Novembro de 1324 na Irlanda.



Embora pelo menos outras 10 pessoas tenham enfrentado condenações relacionadas com Kyteler, não tentaram fugir com a sua  líder. 

William Junior teve que se apresentar ao tribunal, ele por sua vez compareceu com cara de poucos amigos e armado até os dentes. Temendo por sua vida o bispo o perdoou, porém no seguinte acordo:

William teria que demonstrar seu arrependimento indo na igreja, dar auxilio aos pobres e colocar telhado de chumbo na construção da catedral.

William pagou o teto de chumbo. Ladrede amargo da vida se vingou de Arnald o acusou de heresia e o excomungou, colocou ele na prisão até o fim da vida.  

Ladrede pirou e começou a acreditar que a diocese estava repleta de bruxas, qualquer pessoa que o irritasse ele condenava por heresia. Sua raiva era tanta que nem o rei não o suportava mais.

Quando em 1329 ele retirado da Irlanda ficando em exílio.

O teto de chumbo da Catedral desabou junto com a torre do sino foi tudo abaixo. Ninguém mais fala sobre Ladrele, ficou no esquecimento, bem como os possíveis crimes de Alice Kyteler.

Em memória de Petronilla que teve como símbolo feminino inocente e ferido, em 1979, Judy Chicago reconstruiu o mundo de Petronilla, incluindo-a em uma instalação de arte feminista chamada The Dinner Party.

E é por conta de Alice Kyteler que surgiu o termo viúva negra, termo usado pelo FBI, foi o arquétipo que se formou para esse tipo de mulher, manipuladora, inteligente demais, mais velha e bastante organizada.

No fim de tudo Alice Kyteler mais atuava melhor como assassina do que bruxa pelo que se percebe ao longo da história. E claro o poder de uma mulher causa revolta na sociedade. É aquela velha história querem te ver bem, mas nunca melhor que eles.



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