LIBERDADE provisória para o MONSTRO do CEASA. Alô BRASIL!

 LIBERDADE provisória para o MONSTRO do CEASA. Alô BRASIL!

Fizemos um vídeo completo sobre o caso no nosso canal do YouTube: 



José Raimundo Oliveira

José Raimundo Oliveira, mais conhecido como Zezinho, tinha 14 anos. Era filho de criação, mas possuía bom convívio com a mãe biológica.

Morador do bairro de Guamá, um dos bairros mais populosos da cidade de Belém do Pará. Estudava na Escola Estadual Ruth Rosita.



16 de Dezembro de 2006, Zezinho saiu da casa da mãe de criação dizendo que ia na Lan House, local onde ele frequentava sempre, pra jogar jogos no computador.

Lembrando que nesse período as Lan house estavam em alta, muitos meninos frequentavam esse local, justamente porque o acesso a computador era mais difícil, não tinha celular com fácil acesso como hoje.

Mas o fato é que José Raimundo Oliveira saiu e nunca mais voltou. Nem pra casa da mãe biológica, nem pra casa da mãe de criação. O pânico tomou conta da família ao perceber que Zezinho não voltava.

A mãe biológica do adolescente ficou tão nervosa e fora de si com o desaparecimento do filho, que chegou a ser socorrida no hospital. O tão querido Zezinho faria 15 anos dia 20 de Dezembro daquele ano, 2006. Foi quando encontraram um corpo próximo a Igarapé Mutucutu, em decomposição.

Corpo este que se encontrava debruço, sem cabeça, com a genitália arrancada com gargalo de garra, cortes no pescoço, que havia sido enrolado com fio de nylon e demais partes do corpo.

Não possuía roupa íntima e tinha sinais de abuso sexual. A princípio, não se sabia de quem se tratava, por isso o corpo encontrado foi enterrado como indigente.

Todos os familiares de José continuavam em busca do menino, na esperança que o garoto voltasse pra casa. Mal sabiam que aquele corpo se tratava de Zezinho.

A principio a polícia acreditava que poderia ser um desaparecimento devido a tráfico de crianças, não assimilou a possibilidade de um assassino regional.

 Adriano Augusto Nogueira Martins

No dia 10 de Janeiro de 2007, Adriano Augusto Nogueira Martins, um adolescente de 14 anos. Tinha um grande sonho de trabalhar com conserto eletrônico, inspirado no tio Renato que possuía uma oficina.

O adolescente que estudava na mesma escola de Zezinho, adorava passar horas com o tio vendo-o concertar eletrônicos, naquele dia, saiu de casa por volta das 14:00 horas dizendo que iria na oficina do tio Renato.



Mas quando ele chega na oficina o tio não estava, então ele resolve ir pra Lan house. Local que ele frequentava assim como Zezinho para jogar no computador. Ali permaneceu até as 18:00.

O que acontece é que no dia seguinte dia 11 de Janeiro, um homem em total nervosismo chega até a portaria de um residencial na estrada do Ceasa, dizendo que viu um corpo a uns 100 metros da estrada, dentro do matagal do Ceasa.

Ele informa ao porteiro e sai desesperado,  polícia é informada e chaga até o local as 17:30 o corpo de Adriano Augusto Nogueira Martins foi encontrado. Praticamente no mesmo local onde o corpo de Zezinho foi encontrado. Ao lado do corpo estava a bermuda que o menino vestia quando desapareceu, Sem vida, debruço.

Verificam que ocorreu um estrangulamento com um fio de Nylon, vestia uma camiseta vermelha e restante do corpo despido. Muito próximo ao corpo o par de chinelos do garoto.

As mãos enterradas na terra, possivelmente para conter a dor absurda que sentia ao ser estrangulado. Havia sinais de espancamento e luta pela vida. 

A noite os policiais tentaram localizar o homem que informou sobre o local que encontrou o corpo, mas não o encontraram.

Em meio a todo acontecimento desesperador das famílias. A mãe de criação do Zezinho começou a receber uma ligação de um homem que prometia dar o paradeiro do adolescente.

Para isso ele pedia 2 mil reais, hoje já é bastante dinheiro, mas na época 2 mil reais era um valor bem mais alto que hoje. Ele se apresentava como policial.

Por fim, nas ultimas conversas por telefone ele dizia que se caso não fosse pago o valor ele colocaria fogo em Zezinho. Tentava extorquir a família de todo jeito.

Até que dia 18 de Janeiro de 2007. Um homem de 21 anos. Camilo Costa Barbosa, foi preso.

Ruan Valente Sacramento

Dia 22 de Março de 2007, Ruan Valente Sacramento, um adolescente de 14 anos, completaria 15 anos um mês depois dessa data. Estudante da mesma escola das vítimas anteriores.

Estava na casa dos avós, cedo, falou para a irmã que iria brincar na frente de casa. Mas por volta das 8 e meia da manhã a menina foi olhar o irmão e não o viu mais. Crente que o irmão estava brincando na casa dos primos não se preocupou, porém já batia o ponteiro do relógio 11:00 da manhã e nada do Ruan.

Sabendo que deveria estar em casa, almoçar e se preparar para ir para escola e nada do menino. A família percebeu que o menino não se encontrava na casa de ninguém conhecido.

Ali tiveram certeza que mais um menino estava desaparecido. Iniciaram as buscas, de fato o corpo foi encontrado no mesmo dia do desaparecimento, no período da tarde.

Encontrado com as mesmas características das duas vítimas anteriores, seminu, debruço, chinelos perto do corpo, bem como a bermuda, estrangulado com fio de nylon.

Ruan foi abusado sexualmente depois de ter perdido sua vida por estrangulamento. Depois de abusado o assassino colocou o um pedaço de madeira em sua boca e pressionou contra a cabeça.


Somente após o ocorrido com Ruan e Adriano que a polícia assimilou que se tratava de um serial Killer a solta na região. Ele deixava sua assinatura.

Corpos debruços, despidos, violência sexual, depois de serem espancados, o uso do fio de nylon no pescoço, o par de chinelos ao lado do corpo e a bermuda.

Todas as vítimas meninos, adolescentes, afrodescendentes, estudantes da mesma escola, moravam no mesmo bairro, frequentavam a mesma lan house e mesma classe social.

A lan house era o ponto de estudo da polícia, já que os três meninos desaparecidos frequentavam o mesmo local. Chegaram a investigar, tiveram como conhecimento que um homem.

Com nome André Barbosa, ex militar conhecia os 3 garotos e ele também frequentava a lan house e era um amigo dos meninos. Conhecia a família de todos eles.

O André também chamava atenção pelo fato do tipo de nó feito no fio de nylon, que só teria a tal habilidade quem geralmente tinha um treino militar, ou corpo de bombeiros.

Mas não foi mais investigado, ficando por isso mesmo. O que mudou foi que a lan house instalou câmeras de segurança no estabelecimento.

Depois da descoberta do corpo de Ruan, a equipe investigativa, corpo de bombeiros, fazem uma varredura nas matas da Ceasa para melhor investigação.

A mata do Ceasa, local onde o corpo dos meninos eram encontrados,  fica a 8 KM do bairro Guamá da cidade de Belém do Pará. 

É onde eles encontram uma bermuda e um par de chinelos que foram fotografados e recolhidos. Objetos que foram reconhecidos pela mãe de José Raimundo Oliveira o Zezinho.

O menino que estava enterrado como indigente no cemitério de Tapanã, teve o corpo exumado para colher material para análise de DNA.

Quase 7 meses após a morte do Zezinho saiu o resultado que a primeira vítima do Serial Killer, o corpo encontrado dia 20 de Dezembro de 2006 era de José Raimundo Oliveira o querido Zezinho.

Que por sua vez teve um novo sepultamento, dessa vez digno e os familiares se despediram em grande comoção.

A polícia fazia uma força tarefa em todas as escolas, prestando palestras para os alunos, alertando-os quanto ao perigo que estava a solto na sociedade.

Isso ocorria em várias escolas, incluindo a que os meninos estudavam.

Fizeram um retrato falado do possível assassino, descrevendo ele com 1,80 bem moreno, com cabelos compridos.



Dia 6 de Fevereiro de 2008, Josielson um menino de 11 anos saiu cedo para vender algumas latinhas de alumínio. Depois retornou para sua casa, até que as 10:00 a irmã pede que ele fosse comprar açaí.

Quando ele está retornando para casa no bairro da Cremação é abordado por um homem alto em torno de 1,80, magro, moreno, cabelos pretos e esse homem estava de bicicleta.

Esse homem oferece ao menino 10,00 para que o menino arrumasse a bicicleta. O menino como precisava de trabalho aceitou fazer o concerto e subiu na garupa da bicicleta.

Pois esse homem disse que iriam primeiro até o banco para sacar os 10,00 reais. Com esse intuito o menino acredita e o homem segue caminho a mata do Ceasa.

O menino preocupado, pergunta se ali era o Ceasa, mas o homem respondeu que não, que era o caminho do banco. Até que ele para a bicicleta alegando que iria fazer xixi.

Ele entra um pouco no mato e ao retornar já manda o menino de 11 anos, tirar a roupa. O menino apavorado começa a correr, mas o homem acaba o alcançando e apertando o pescoço da criança.

Puxou a criança mato a dentro e mais uma vez ordena que o menino tirasse a roupa. Caso ele não obedecesse, acabaria com sua vida com o uso de uma faca.

O menino por sua vez obedece ao homem que também fica nu.  Temendo pelo que pudesse ocorrer o menino acaba acertando uma pedrada no braço do agressor.

Que corresponde com vários socos contra a criança, acertando bastante a região da cabeça e rosto. Até que o menino desmaia, perdendo os sentidos.

Nesse momento um homem que passava na região avista uma bicicleta na beira da mata e vai levando a bicicleta. É quando ele percebe algo errado mata a dentro.

O menino consegue pegar o celular do homem e arremessar no meio do mato. Visto o que estava ocorrendo questiona o homem sobre aquilo e os dois acabam tendo um briga corporal.

Só que o abusador é agredido e acaba fugindo de bicicleta e o homem que estava passando a caminho também sai correndo.  

O menino se vê sozinho e rapidamente se veste e sai correndo pedindo ajuda a todos os veículos que passavam, mas ninguém parava. Ele continua andando, correndo, chorando até chegar a um condomínio na que ficava na estrada.

Onde lá é socorrido e a polícia acionada, eles tentam ouvir o menino, porém de tão assustado que estava mal conseguia falar, foi encaminhado a Santa Casa da Misericórdia.

O menino sofreu violência sexual.

Submetido a exames periciais e mantido em observação, recebendo alta no dia seguinte. Onde conseguiu esclarecer e contar o ocorrido. E falou que havia arremessado o celular no mato.

Ruan incorpora na irmã

Nesse mesmo dia Ruan incorpora na irmã Darly Sacramento. A adolescente estava em casa com a mãe Marly Valente, quando passou a falar 'com a voz de Ruan'.

Pedia a mãe que a levasse até a mata da Ceasa, e que precisava falar com o 'Rui'. Ela referia-se ao investigador Rui Santos. Ambas vão até o Ceasa local, onde curiosamente o investigador, acompanhava o trabalho dos peritos.

Segundo o investigador 'Ela chegou perto de mim e simplesmente começou a dar uma série de informações. Falou até a altura da criança atacada esta semana, 1,30m.

Na verdade, ela confirmou muitas informações que nós já tínhamos. Não deixa de ser um fato importante para o nosso trabalho'. Rui, ainda surpreso com o acontecimento. 'Realmente, ficamos perplexos. Como ela poderia saber que eu estava aqui?', comentou.

Incorporada a irmã que apresentava a voz do irmão teria descrito com detalhes o assassino e sua última vítima, um menino de apenas 11 anos, e falado também sobre o ataque, ocorrido na quarta-feira de Cinzas.

A prisão do de André Barbosa.

A equipe policial procura o telefone celular, que o menino havia jogado no mato, assim tem acesso ao possível agressor com o nome de André Barbosa.



A polícia acaba pegando imagens de segurança da Lan house que mostrava um homem de bicicleta e mostra para o menino de 11 anos que imediatamente reconhece o homem que havia lhe feito uma profunda maldade.

Dia 11 de Fevereiro de 2008 a polícia prende André Barbosa o monstro do Ceasa foi encontrado em sua casa, que a principio nega as acusações. confessa os 3 assassinatos. E o crime cometido contra o 4º menino.

Quem era André Barbosa?

André Barbosa, natural da cidade de Guarujá, estado de São Paulo. Adotado aos 3 meses pela senhora Júlia Damasceno Ferreira. Depois de adotado passou a morar em Belém do Pará.



Conheceu a mãe biológica que na época morava fora do país, nunca soube quem era o pai dele. Abusado sexualmente entre 6 e 11 anos, por um homem chamado Max.

Um vizinho que o ameava e dava a ele fios de pipa, esse homem que morava no bairro Guamá foi morto por traficantes.

Fã de armas, guerras e de Adolf Hitler, era tido como boa pessoa por muita gente. Cara de bom moço, ajudava velhinhos e moradores de rua, prestativo, chegou a trabalhar como feirante.



Sem ter completado seu estudo de nível médio, passou a servir ao Exército Brasileiro no ano de 1999, especializando-se como armeiro e caçador sniper, aprendendo vários tipos de nós de cordas.

Foi expulso do exército por questões disciplinares. E passou a trabalhar como feirante. André Barbosa, 26 anos de idade na época que ocorriam os crimes era morador do bairro Guamá.

Ex soldado confessou o crime e ficou conhecido como o monstro do Ceasa. Participou do velórios dos 3 garotos que ele mesmo matou, abusou, violentou. Chorou no velório e dava força as famílias.

Matava entre Dezembro e Março, data que pra ele as famílias se reuniam e aquilo lhe causava inveja e ódio. Enquanto cometia os crimes ele ouvia vozes, não entendia o porque daquilo, embora fosse responsável por cada ato. E que ele não era um monstro, só agiu por impulso.

Ele confirmou que freqüentava a mesma 'lan house' à qual as crianças compareciam, na avenida José Bonifácio, de nome 'Fox' e que foi fechada depois das mortes das crianças. Também passou a freqüentar a 'lan house' de nome 'Big Boi', naquela mesma avenida.

Pagava refrigerante para as crianças, algumas horas na lan house.


Oferecia dinheiro para os meninos cuidar da bicicleta dele, para ir ao banco ou fazer jogo na lotérica   sempre com a desculpa que um dia roubaram sua bicicleta anterior por isso pagava para um menino cuidar. Depois levava os meninos até a mata do Ceasa.

Praticamente no mesmo local, 100 metros a dentro da estrada principal. Depois de cometer as maldades ele entrava em desespero quando via os noticiários, mal acreditava no que ele tinha feito apesar de saber o que fez.

Aplicava golpes chamados 'triângulo', 'arm lock' e 'guilhotina' e pelas costas dos adolescentes, de nome 'mata-leão'. Agia sozinho e atacava as vítimas de modo aleatório. Abusava sexualmente dos cadáveres. Depois ia pra casa tomava banho e sentia com a alma lavada.

Os três garotos que faleceram eram bem conhecidos de André, então era fácil levar as vítimas que não viam maldade nele. Ao contrário da quarta vítima que quando foi levado para a mata.



Tinha certeza que seria morto, enquanto talvez os outros 3 entravam com facilidade, por acreditar em qualquer desculpa que ele pudesse dar. Condenado a 106 anos, teve a pena reduzida para 104 anos por confessar o crime. Em Novembro de 2008.

A sentença foi modificada em 6 de Outubro de 2011 para 86 anos. E que ele inclusive afirmou que não tinha feito nada, que a polícia colocou tudo a culpa nele. Pois não encontravam culpados. Depois também ele não prestou mais entrevista.

Passados mais de 15 anos, como ocorre com toda e qualquer pessoa presa que apresente bom comportamento e passe por uma avaliação, André recebeu a progressão para o regime aberto no último dia 27 de junho de 2023. Atualmente monitorado por tornozeleira eletrônica.

Ele nunca entendia o porque ouvia vozes e eu também não entendo porque esse monstro está solto. Não entendo o porque não existe prisão perpétua nesse país. Eu também não entendo o porque temos uma lei tão fraca, que prende e solta um criminoso, um marginal, um filha da puta desse.

Nunca aceitou que é um assassino e pervertido, e a sociedade tem que dar a segunda chance pra esse ser. Eu tenho é tristeza diante disso.

Passou anos e as famílias sofrem, as famílias e as vítimas não tiveram a segunda chance. Porque eles falam em bandido recuperado. Eu nunca vi isso na minha vida um cara com uma mente dessa recuperado.

Fica aqui o meu alerta pras famílias, cuidem dos seus filhos aos máximo que vocês podem, crianças desaparecem e tem bandido pequeno, mas tem bastante peixe grande aí esperando uma oportunidade.

E não são só seriais Killeres mas criminosos de crianças.

 Referências: 

Fonte: O Liberal – Somente a verdade. Episódio 2 Crimes da mata.

Tribunal de Justiça

https://criminologista.blogspot.com/2008/03/menino-retorna-ao-local-do-crime.html

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário