MARIANE DOS SANTOS: VÍTIMA DO MARIDO E DA AMANTE

MARIANE DOS SANTOS – VÍTIMA DO MARIDO E DA AMANTE 

Fizemos um vídeo completo no nosso canal do YouTube:



Mariane Quele Carmo dos Santos, natural de Salvador – Bahia era casada com Joedison Souza dos Santos, também natural da Bahia, conhecido como pastor Jota, já que o mesmo era pastor.

 

Casados tiveram uma filha, esta quando tinha 8 anos no ano de 2011. Saem do estado da Bahia vindo para Santa Catarina.

 


Já no estado Catarinense se instalaram em Itajaí.

 

Onde o pastor deu continuidade na sua vida religiosa, sempre com o apoio da esposa e da filha. Aparentemente uma família unida, com muitos amigos e conhecidos.

 

Mariane Quele Carmo dos Santos, natural de Salvador – Bahia era casada com Joedison Souza dos Santos, também natural da Bahia, conhecido como pastor Jota, já que o mesmo era pastor.

 


Casados tiveram uma filha, esta quando tinha 8 anos no ano de 2011. Saem do estado da Bahia vindo para Santa Catarina.

 

Já no estado Catarinense se instalaram em Itajaí.

 

Onde o pastor deu continuidade na sua vida religiosa, sempre com o apoio da esposa e da filha. Aparentemente uma família unida, com muitos amigos e conhecidos.

 

A rede social de ambos era recheada de vastas mensagens de carinho e admiração com o pastor, bem como com Mariane e a filha.

 

Pastor Jota além de servir a igreja, no ano de 2014 passou a coordenar apoio no centro de recuperação da A instituição no bairro Paciência, que fica no interior do qual é ligada ao centro Evangelístico Integrado.

 

Mariane também passou a congregar também no Centro da instituição.

 


Mas possuía trabalho fixo em uma cafeteria, que fica no supermercado Bistek, no bairro São João, em Itajaí. Cumpria um horário das 11:00 da manhã até 19:00 horas.

 

Mariane mulher trabalhadeira, rapidamente ganhou o coração da patroa e dos colegas. Isso porque Mariane era bem humorada, alegre, divertida, gente boníssima!

 

O pessoal da igreja também queria muito dela, Mariane era generosa e prestativa.  

 

A vida da família seguia em ritmo normal. O casal adquiriu casa própria, moravam no bairro Cordeiros. Local mais afastado da cafetaria onde Mariane trabalhava.

 

Mas ela continuou no emprego, mas diferente de sua antiga moradia que ficava mais próxima ao Bistek, depois que se mudaram para a nova casa o retorno pra casa ficou um pouco mais difícil.

 

Alguns dias o esposo pastor Jota ia busca-la, as vezes ela ia embora de uber.

 

Mas quando pegava o carro de aplicativo ela tinha costume de enviar a localização para a filha, por vezes ia pra casa de carona com a sua amiga Tata.

 

A Tata é um apelido Shirlene da Silva dos Santos, vizinha da família de Mariane, tornaram-se amigas intimas. Shirlene também não era catarinense. A mesma saiu de sua terra natal em Pernambuco.

 


Junto com a família vieram para Santa Catarina.  Shirlene era casada, mãe de família, religiosa, esposa também de um pastor conhecido como Marquinhos.

 

Shirlene e o esposo possuíam um carro corsa cedan cinza escuro, que até disponibilizavam várias vezes ao pastor Jota. Isso ocorria pela amizade que os casais tinham.

 

Mas algo de estranho existia nessa Shirlene... era sua admiração pelo pastor Jota, oh homem santo! E foi assim que nem o esposo de Tata e nem a própria Mariane imaginavam que os dois tivessem um algo a mais.


Acredito que ninguém imaginava... O fato é que o pastor Jota e a Shirlene a Tata tornaram-se amantes desde 2017. E a relação dos dois se desenvolveu por 4 anos.

 

Mariane trabalhando igual uma louca, se empenhando na igreja, dedicando-se a família. Dormindo com esse ser energúmeno e mantendo amizade com aquela que destruiria sua vida.  

 

Em meio a isso tudo o esposo de Shirlene acaba saindo de casa e voltando para o Pernambuco. Não é divulgado a motivação do divórcio.

 

O que se sabe é que o casal de amantes maquinando em suas cabeças o que fariam para ficarem juntos.

 

Em meio disso, não demorou muito para que o pastor Jota passasse a apresentar atitudes estranhas em seu trabalho.

 


Desde 2020, O pastor Francelino, responsável geral da congregação, observava que o pastor Jota não estava mais se adequando aos protocolos.

 

Pensou ele que talvez fosse o desgaste causado pelo tempo na instituição fez com que o mesmo não desempenhasse adequadamente o cargo que ocupava.

 

Foi assim que depois de 7 anos trabalhando na coordenação do centro de Recuperação Vale Ebenezer que o pastor Jota foi demitido no dia 19 de março de 2021.

 

Não bastasse a demissão ele também foi afastado da função de pastor da igreja. Resumindo a casa caiu completamente. Mas ele acaba recebendo 17 mil reais da rescisão.

 

E sabe como é, cabeça vazia oficina do diabo, esse homem não pensava em arrumar um serviço... Ele pensava em como ficar com a Tatá e assumir o relacionamento. Poderia se separar? Obviamente poderia...

 

Mas como ficaria ele sem casa? Dividir os bens que adquiriu nesse casamento durante 20 anos... Jamais!

 

Por isso, desde o início de março ambos, começam a tramar algo contra aquela que viveu com ele todos esses anos.

 


O plano que lhe ocorria era simular que Mariane sumisse depois de entrar em um carro de aplicativo.

 

Para não colocar em risco sua amada Shirlene, pensa ele que talvez cometer um crime e responsabilizar um motorista de aplicativo seria a solução.

 

Mas para dar fim a esposa ele contou com a ajuda da amante. Que por sua vez, fala com o próprio genro, Lucas Prazeres Fernandes, bem como para um sobrinho, ainda menor de idade.

 

Os dois aceitaram participar do crime, em troca de dinheiro. Do qual o pastor Jota prometeu a eles 2.500,00 cada um. Totalizando 5 mil reais.

 

Na cabeça deles, a mulher teria sido assassinada por um motorista e eles viveriam a família feliz.  

 

No dia 8 de abril de 2021 Jota combina com Mariane que naquele dia a buscaria no fim do expediente.

 

Mas o que ocorreu no fim daquela noite, surpreendeu Mariane que saiu da cafeteria as 18:50, 10 minutos antes de terminar o expediente.

 

Ao sair do trabalho ela direciona para frente do estabelecimento para esperar o esposo, mas na verdade quem a aguardava era sua vizinha. A amiga da onça..  

 

Assim que Mariane entrou no carro se sentando no banco carona dianteiro, foi surpreendida com a presença do genro de Shirlene e o sobrinho, que estavam sentados atrás.

 


Enquanto Tatá dirigia o carro, o sobrinho de Shirlene tentou asfixiar Mariane com um pedaço de pano com thinner. Foi quando a Mariane começou a se debater, enquanto Lucas, iniciava os golpes com faca.

 

Atingindo regiões do pescoço, cabeça, e em todo corpo. Foram vários golpes. Até que eles pensam que ela havia falecido. Ainda com o carro em movimento... Mariane pergunta porque?

 

Foi ali que Lucas pergunta: Ainda está viva? Dando o golpe mortal na mulher que se somou ao todo 24 golpes.  

 

Que ironicamente perguntou: Está viva ainda? Foi quando a golpeou pela ultima vez. Foram a um lugar ermo, amarraram mãos e pés de Mariane, que já não tinha mais vida.

 

Para ocultar o corpo, Shirlene dirigiria até a ponte na BR-101 que liga Itajaí e Navegantes. Jogando o corpo no rio Itajaí-Açu. Acreditando que pelo fato de ser um rio o corpo desapareceria para sempre e fim.

 

O pastor permaneceu o tempo todo em casa, trabalhando obra de casa até as 22:00 na companhia de um pedreiro.

 

E começa um teatro de circo, ligando pra esposa que obviamente não atendia e reclamando com o pedreiro sobre a demora da mulher chegar.  

 

Enquanto isso a filha já percebia a demora da mãe chegar do serviço.

 

O pastor já alegava marido alegava que ela havia pegado um carro de aplicativo, mas a filha de 17 anos estranhou, já que a mãe não enviou a localização como sempre fazia.

 

Os criminosos partiram para casa de Lucas, onde tomaram banho e se livraram das roupas sujas de sangue. E abandonaram o carro em Navegantes. Posteriormente foram para casa de Shirlene.

 

Depois que confirmam ao pastor Jota que tudo havia sido feito, o mesmo foi até a delegacia as 22:00 e registrou um boletim de ocorrência do suposto desaparecimento da esposa.

 


A polícia passou a investigar o tal desaparecimento. Sob o comando do delegado Sérgio de Sousa, da DIC de Itajaí.

 

Enquanto o pastor Jota publicava nas redes sociais o desaparecimento da mulher.

 

Os colegas de trabalho se preocuparam com o ocorrido, e foram até a delegacia. Em depoimento, uma colega de trabalho alegou que Mariane não usou a saída destinada para espera do carro de aplicativo.

 

Bem como a proprietária disse que buscaria por imagens de segurança.

 

Para se mostrar preocupado ele envia um áudio para o líder da igreja, pastor Fernando Francelino, contando que estava apreensivo com o desaparecimento de Mariane.

 

Que a polícia buscaria imagens de câmeras de monitoramento que poderiam ter flagrado a passagem do carro de aplicativo que teria sequestrado Mariane.

 

A polícia passou a investigar o tal desaparecimento.

 

Dia 9 de abril, por volta das 13:30 pescadores encontraram o corpo dela boiando no rio no bairro Volta Grande, em Navegantes.

 


O corpo estava com as mãos amarradas e com marcas de pancadas na cabeça. A principio os populares acreditavam que a mesma havia sido baleada.

 

A dona da cafeteria, começou uma busca por câmeras de segurança na vizinhança. Foi assim que a polícia consegue identificar o carro usado no crime. Era um corsa que estava no nome do marido da vizinha do casal.

 

Mas ao procurarem por Tata a mesma não estava mais na cidade.

 

Dia 11 de abril, no domingo os Jipeiros do Jeep Club de Navegantes passaram pelo do Morro do Leiteiro, no bairro Escalvados em Navegantes. E encontraram o veículo Corsa Sedam cinza escuro no local no sábado e acionaram a polícia.

 

O carro foi removido para o pátio da delegacia de Navegantes que foi visível as manchas de sangue e sem placas.



Nessa altura a amante Tatá, o genro e o sobrinho já tinham saído de Santa Catarina e ônibus para São Paulo e depois para a capital pernambucana.

 

A polícia chama o pastor Jota para prestar esclarecimento no homicídio.

 

Mas esse dissimulado conta tinha tanta certeza que não seria pego, que só sabia falar que tinha álibi, apresentava pontos divergentes nos depoimentos prestados à polícia.

 

Até que dia 22 de abril de 2021 o pastor Jota, foi preso em Itajaí, em Santa Catarina. Localizado na casa de um pastor.

 

A amante, Shirlene Santos, foi presa após ser localizada escondida em uma igreja evangélica no centro do Recife, em Pernambuco.

 

Lucas Fernandes, genro de Shirlene, também foi encontrado em uma igreja, mas na Zona Oeste da cidade. 

 

Em Pernambuco, as prisões foram conduzidas pelo gestor do Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), o delegado Cláudio Castro.

 

O sobrinho da amante do pastor, menor de idade, não foi encontrado nessa data. Posteriormente que o encontram, mas o mesmo permaneceu no estado natal.

 

Shirlene e Lucas foram enviados a Santa Catarina. Amante e genro confessaram o crime e deram detalhes à polícia.

 

Enquanto o pastor continuava alegando que não tinha envolvimento no crime.

 

A princípio os três ficaram presos preventivamente até que ocorresse maiores investigações. Posteriormente a prisão foi convertida em preventiva.

 


Quatro meses após a morte de Mariane, o Centro de Evangelização Integrada, congregação religiosa da qual ela fazia parte, fundou a Casa Mariane para prestar apoio a vítimas de violência doméstica e familiar.

 

O projeto, implantado em agosto de 2021, é mantido pela igreja e tem uma equipe para dar assistência jurídica e psicológica a essas mulheres.

 

Três anos depois do crime, no dia internacional da mulher. Ocorreu o julgamento às 10h de quinta-feira, do dia 8 de março de 2024 no fórum de Itajaí, e varou a madrugada, terminando por volta das 3h de sexta.

 

 Joedison Souza dos Santos, foi condenado a 29 anos e seis meses de reclusão e mais sete meses de detenção por homicídio qualificado (motivo torpe, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio).

 

Shirlene da Silva dos Santos, foi condenada a 20 anos, nove meses e 18 dias de reclusão e mais seis meses de detenção.

 

Já Lucas Prazeres Fernandes, genro de Shirlene na época dos fatos, foi condenado a 18 anos de reclusão e mais seis de detenção.

 

condenados por homicídio qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima), ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menores.

  

Referências:

https://carneironews.com.br/noticia/3375/caso-mariane-policia-civil-diz-que-assassinos-agiram-com-frieza-e-crueldade


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