ADRIANO DA SILVA – MONSTRO DE PASSO FUNDO
CONVIDO-OS A ASSISTIR O CASO EM NOSSO CANAL DO YOUTUBE:
DE ONDE VEM OS MONSTROS!
Os monstros sempre estiveram no imaginário da humanidade. Desde criança nos contam histórias infantis, na maioria delas existe um personagem que aparece de todo jeitos, são os famosos monstros! Esses assombram vilarejos, são grandes, fortes, ferozes, horripilantes, estranhos.
Os monstros assustam e fascinam as crianças, mas se
engana quem pensa que eles existem somente nos contos relatados nos livros, ou
nos filmes que passam na TV...
Hoje faremos uma viagem ao estado do Rio
Grande do Sul, terra de vastos campos, que tem por tradição o churrasco e o bom
chimarrão.
Foi entre 2002 a 2004 no norte do estado gaúcho que se instalou o paranaense Adriano Vicente da Silva é conhecido como o monstro de Passo Fundo, mas poderíamos nos estender a dizer que foi também o monstro de Lagoa Vermelha, de Sananduva, de Soledade, e por todo lugar que passa.
Sem amor, sem afeto, antissocial, perigoso,
sangue frio, não tem dó, nem piedade. Atualmente é o detento com maior pena da
Penitênciária de Alta Segurança de Charqueadas.
É sobre o monstro que falaremos no caso de hoje.
QUEM É ADRIANO DA SILVA CONHECIDO COMO O MONSTRO DE PASSO FUNDO?
Adriano
Vicente da Silva é natural do estado do Paraná, veio de família humilde, não
apresentava bom desenvolvimento escolar, estudou até a 5ª série.
Interessado
em Muay thai, aos 10 anos iniciou a prática no esporte. Tinha dificuldades de
estabelecer vínculos de amizade, pois era conhecido na vizinhança por ser muito
agressivo e cruel com os animais.
Ainda
na pré adolescência Adriano aos 12 anos, sofreu abuso sexual do vizinho. E aos
14 anos os pais acabaram se separando, fato que deixou o guri emocionalmente
abalado.
Mas
não demorou muito para que ele apresentasse vontade de destruir com a vida dos
outros. Aos 15 anos atacou um colega, com grande brutalidade, porém não chegou
a encerrar com a vida do outro guri.
Porém
Adriano continuou com seguindo sua vida trabalhando em um lugar e outro,
realizando pequenos serviços, fazendo bicos, com um único desejo que tinha
dentro de si, matar e não ser preso.
OS CRIMES DE ADRIANO DA SILVA
Porém, aos 22 anos cometeu um crime de roubo
seguido de morte contra um taxista em União da Vitória em seu estado natal. Por
esse motivo em 2001 ele recebeu uma pena de 27 anos por latrocínio.
Preso,
cumpriu pena por seis meses de pena, isso porque acabou fugindo da prisão. E
não só deu fuga do presídio como também do estado. Indo para o Rio Grande do
Sul, se estabelecendo no norte do estado.
E
pra piorar a situação dos moradores por onde Adriano passaria, a Secretaria de
Segurança do Paraná, deixou de alimentar o sistema nacional de informações
policiais.
Ou
seja, em qualquer abordagem policial feita contra Adriano, não constaria no
sistema, não haveria como saber que se tratava de um bandido foragido.
ADRIANO DA SILVA E O CRIME EM LAGOA VERMELHA - RS
Adriano
por sua vez nem imaginava que esse baita furo estava ocorrendo, mas por
precaução decidiu assumir uma nova identidade, inclusive usava de uma certidão
de nascimento falsa que constava o nome do próprio irmão Gabriel Vicente da
Silva.
Em
2002 Adriano se estabeleceu em Lagoa Vermelha, uma cidade que possui em torno
de 27 mil habitantes, situada no norte do estado Gaúcho.
Que
desde 2021 é
oficialmente considerada a Capital Nacional do Churrasco, A base econômica do
município se concentra na agropecuária e na indústria moveleira, tornando Lagoa
Vermelha, como uma das principais produtoras de móveis do Rio Grande do Sul e
do Brasil.
Nesse
local que Adriano ele fazia alguns serviços pequenos serviços, vivendo de bico.
Além disso foi nessa comunidade que fez a primeira vítima. Era em Lagoa
Vermelha que morava Éderson Leite de 12 anos.
Ainda
pré adolescente era carinhosamente chamado pela família como nenê. Era o caçula
dos três filhos de dona Erli.
Éderson
um guri tímido, gostava de brincar em casa de carrinho. Estudante da 7ª série
treinava futebol na escolinha, assim como tantos meninos do nosso Brasil tinha
sonho de se tornar um jogador profissional.
Era
querido por todos da região. Vivia grudado na mãe, era um filho carinhoso,
prestativo.
Dedicado
com a escolinha de futebol que iriam participar de um jogo num lugar longe,
decidiram fazer uma rifa para ajudar nos custos do time.
Foi
assim que dia 16 de agosto de 2002 saiu realizar as vendas dos bilhetes.
Adriano o encontrou vendendo rifas e atraiu Éderson a
um lugar ermo, com a promessa de comprar uma rifa; chegando lá, aplicou um
golpe na traqueias do menino para que desmaiasse e posteriormente o asfixiou
com um cinto.
A
família percebeu que Éderson não chegava em casa, o procuraram por toda parte,
nem sinal do guri. Resolvem então registrar seu desaparecimento.
Porém,
os dias iam se passando e nada dessa criança aparecer, dona Erli desesperada
tinha esperanças de encontrarem o filho ainda vivo. Mas foi mera ilusão!
Até
que dia 8 de setembro daquele ano, um morador da cidade de Lagoa Vermelha, encontrou
o corpo de um menino nas margens do riacho, em uma área de matagal.
A
policia foi acionada e chega até o local de uma cena extremamente triste, no
caminho ao riacho onde o corpo se encontrava era tênis jogado, o corpo
apresentava sinais de estrangulamento.
Além
do estado em decomposição, mas na mesma hora foi reconhecido que se tratava do
menino Éderson. O que deixou a família desolada.
Foi
feito o sepultamento em grande comoção, acompanhado de toda comunidade escolar,
dos amigos de futebol e toda comunidade para dar adeus ao querido Éderson
Leite.
Enquanto
a dor sobrou para a família Adriano um homem sem caráter se direciona para Passo
Fundo que fica a 96 KM de Lagoa Vermelha.
ADRIANO DA SILVA FAZ A 1ª VÍTIMA EM PASSO FUNDO
Em
Passo Fundo Adriano se junta a moradores de rua, pedindo esmola nos parques
onde passava.
Quando
ele faz na cidade sua primeira vítima.
Alessandro
Silveira, 13 anos, guri esforçado e trabalhador
fazia serviços de engraxate para contribuir com a renda familiar. Geralmente
realizava seu trabalho na praça Tamandaré.
Quando
dia 9 de março de 2003 encontrou um Adriano que lhe ofereceu um serviço,
precisava cortar a grama de sua chácara.
Alessandro
aceitou a proposta do homem, afinal receberia um dinheiro para isso. Mal sabia
ele que aquele era um homem perverso.
O
guri seguiu o homem, que o levou a um local distante e ermo, no bairro
Petrópolis, lá ele foi espancado, estrangulado e teve seu corpo violentado
sexualmente.
Adriano
era cauteloso ao realizar os crimes, carregava luvas e um lenço, para não
deixar impressões em cada crime que realizava.
Com
receio que alguém encontrasse a vítima ele oculta o corpo em uma cova.
Os
familiares em desespero assim como ocorreu com a vítima anterior, fazem buscas,
bem como registram o desaparecimento.
Mas
no caso de Alessandro, passaram dias e meses. Nem sinal de notícias do guri, os
familiares sem saber se estava vivo, se foi raptado ou se nem vida mais ele
tinha.
Essa
angustia da família se arrastou por meses.
Adriano
da Silva após cometer o crime sai da cidade de Passo Fundo se direcionando a Soledade
que fica a 76 KM de Passo Fundo onde até então o monstro estava.
A VÍTIMA DE ADRIANO DA SILVA EM SOLEDADE - RS
A
cidade de Soledade é destaque no comércio de pedras
preciosas do Brasil, notadamente topázio e ametista possui em torno de
31 mil habitantes.
Em
Soledade Adriano consegue serviço fazendo bicos, entre eles na construção de
uma casa afastada. Ali ele faz outra vítima.
Douglas
Oliveira Hass, 10 anos, menino querido
por todos que o conheciam, gostava de jogar futebol, bom estudante.
Adriano
se mostrava presente na região, assistia as crianças jogando futebol e não foi
difícil atrair o menino Douglas.
Dia
19 de abril de 2003 o menino segue Adriano, que ia conversando com a criança
normalmente. Passando despercebido sobre a vista de qualquer um.
Até
chegarem a um moinho abandonado.
No
local o monstro agrediu a criança e o asfixiou com as mãos e fio cortante,
depois transportou o corpo com um carrinho de mão até uma casa em que ele
estava trabalhando.
Lá
ele enterrou o corpo dentro da churrasqueira e concretou com cimento.
Os
familiares de Douglas foram ficando angustiados a cada momento que passava e a
criança não aparecia. Até porque na região havia três casos naquele período de
mais desaparecimentos.
Logo
vão fazer registro de desaparecimento de Douglas.
Policiais civis e militares e integrantes da
comunidade local se reuniram era em torno de 40 pessoas em buscas vasculharam
por dias e nada encontraram.
A polícia acaba prendendo suspeitos do caso dos
desaparecimentos, onde um dos suspeitos Antônio Marcos dos Santos Lorena e
Joacir da Rosa. Os dois são suspeitos de ter matado os garotos, que eram
explorados pelos homens na distribuição de drogas em Soledade.
Marcos admitiu ter participado dos quatro
homicídios. Além disso, outras duas adolescentes envolvidas nos crimes admitiram
que os quatro meninos foram assassinados.
Foi assim que conseguiram dia 7 de agosto de 2003
a localização da ossada que pode ser de Jeferson Cristiano Jora Garcia, 12
anos, desaparecido em maio. A mãe de Jeferson reconheceu os restos mortais pela
camiseta, as calças e os sapatos.
Foi
assim que a morte de Douglas era dada como esclarecida pela polícia, que teria
sido morto pela tal quadrilha. Mas onde estava o corpo? Ninguém sabia, ou seja,
Douglas não foi vítima deles.
Ou
seja, estavam respondendo por um crime que não haviam cometido.
Sem
corpo, sem ter certeza da morte do filho, se estaria vivo, se foi capturado, se
estava nas mãos de alguém... a família seguiu na angústia, na mais profunda
tristeza.
Adriano
vendo que estava ocorrendo prisões em soledade a respeito dos desaparecimentos,
sai da cidade e se direciona novamente a Passo Fundo.
CRIANÇAS DE PASSO FUNDO VÍTIMAS DE ADRIANO DA SILVA
A
cidade é conhecida como a capital Nacional da Literatura, lugar de ser feliz,
seu solo vermelho virou marca registrada, possui em torno de 206 mil
habitantes.
Adriano
ao chegar na cidade Adriano, passa a fazer bicos e aluga uma casa no bairro
Santa Marta. Onde deu continuidade a sua perversidade ainda na região. Fazendo
ali a próxima vítima.
Volnei
Siqueira dos Santos, 12 anos, morador do bairro Nossa
Senhora Aparecida, veio de família humilde e para ajudar no sustento de casa
vendia rapaduras. Saiu para vender os produtos dia de 9 de julho e não foi mais
visto.
Adriano
o atraiu para um matagal onde o espancou com brutalidade a cabeça de Volnei,
causando traumatismo craniano.
Não
violentou sexualmente o guri e o asfixiou com as mãos até que o mesmo perde a
vida.
A
família procurou ajuda na delegacia informando seu desaparecimento.
Uma
semana depois foi encontrado sem vida num matagal na Vila Jardim a cerca de 8
km do centro de Passo Fundo.
Durante
as investigações a polícia indiciou sete menores como os autores do crime.
Segundo o delegado o grupo teria assumido a culpa e revelado detalhes sobre o
assassinato.
Permaneceu
durante 62 dias recolhidos injustamente. Foram liberados mais tarde, em razão
de o exame de DNA confrontado com o sangue deles ter dado negativo.
Os
adolescentes denunciaram ter confessado o crime sob tortura.
Adriano
chegou a cometer um furto, parando na delegacia, mas foi liberado.
O
monstro seguia livre e a vontade já que nada com ele acontecia, passava
despercebido perante as autoridades. Fazendo mais uma vítima.
Dessa
vez o índio caingangue Júnior Reis Loureiro, 10 anos. O
menino junto a família vendia artesanatos, principalmente cestos. Moravam no
bairro Jerônimo Coelho, próximo a um posto de combustível.
Dia
14 de setembro, o menino como sempre fazia foi ao local vender os artesanatos.
Até que é abordado por Adriano, que promete a ele vender os cestos em um local
ali próximo.
Foi
assim que o menino segue o monstro, caminharam por cerca de 500 metros até uma
rua deserta, ali ele asfixiou a criança que perdeu a sua vida. Pensou em violar
aquele corpo, mas teve nojo do cheiro da criança.
Por
isso cobriu o corpo com tábuas.
A
família deu falta da criança e imediatamente e buscou pelas autoridades para
registrar o desaparecimento da criança. Populares tentavam encontrar o pequeno
Junior.
Até
que as 9:00 da manhã de segunda-feira do dia 22 de setembro o corpo do menino
caingangue Junior Reis Loureiro, foi encontrado em um matagal próximo à entrada
da cidade, no bairro Jerônimo Coelho, já em estado de decomposição.
O
corpo apresentava sinais de esganadura e ossos do pescoço fraturado. Vestia as
mesmas roupas que usava no dia do seu desaparecimento, camiseta escura, calça
bege e tênis vermelho.
Ainda
no mês de setembro foi encontrado o que sobrou do corpo de Alessandro Silveira,
o engraxate 13 anos.
A
mãe reconheceu o corpo pelas roupinhas que usava em meio a terra. Restando
somente ossadas para que a família fizesse o sepultamento depois de 6 meses de
seu desaparecimento.
Dando
adeus ao querido Alessandro. A família até hoje mante a caixa de engraxate com
a foto dele dentro pendurada na parede. Fazendo assim a lembrança do filho
presente em casa.
A
partir daí as características em comum como encontravam os corpos chamou
atenção dos investigadores, que passou a olhar com mais intensidade para essa
linha de que era um autor só.
Toda
a situação estava virando um pavor na população local, o medo era constantes
pelos filhos, principalmente meninos que parecia ser o alvo do autor dos
crimes.
Ainda naquele mês ocorreu mais um desaparecimento
Jéferson Borges Silveira, 11 anos. Morador do bairro São Luiz Gonzaga, levava
uma vida difícil. Algumas vezes dormia na casa dos tios e dos amigos que tanto
gostava.
Ele sempre ia na rádio da cidade, um guri muito
prestativo.
A família era grande, Jéferson possuía 10 irmãos.
A família passava por dificuldades financeiras. E ele esforçado e focado na
ajuda a renda familiar, trabalhava como engraxate e pedia esmolas.
No dia 1 de setembro saiu para trabalhar e não
retornou mais. Os pais não estranharam a ausência do filho. Pensando que o guri
estava na casa dos parentes.
Até que dia 5 de setembro a polícia recebe
ligação anônima, pois haviam encontrado um guri em um matagal no bairro Lucas
Araújo.
No local a equipe policial verificou que havia
sinais de estrangulamento com fio cortante. O corpo estava desnudo da cintura
para baixo e apresentava sinais de violência sexual.
A calça não foi encontrada. Resíduos e um pêlo,
possivelmente pubiano, encontrados no corpo seriam analisados.
Em investigação a polícia apurou que Jéferson foi
visto pela última vez no dia 3 na companhia de um adulto e dois adolescentes.
Esses
adolescentes foram detidos como suspeitos, segundo a mãe dos adolescentes
suspeito, alegou que os suspeitos foram agredidos para confessar o crime.
Além disso um representante comercial, de 48 anos, residente em
Porto Alegre, foi preso ainda em setembro, respondendo pela morte do engraxate
Jéferson Borges Silveira.
Em dois depoimentos, ele confessou ter estado num hotel com um
menor e ter apertado um fio no pescoço dele, mas diz não sabia se havia matado
e que o guri não era engraxate.
Ainda
em outubro o monstro faz outra vítima.
Luciano
Rodrigues, 9 anos, participava de programas sociais
da secretaria da cidadania e assistência social.
O
mesmo foi abordado por Adriano dia 2 de outubro enquanto participava das
atividades na Vila Xangrilá. O monstro o atraiu com promessas de lhe dar um
valor em dinheiro.
A
criança seguiu Adriano por mais de 2 km, onde ficava o antigo campo do quartel,
no bairro Nossa Senhora Aparecida.
Dias
depois...
Leonardo
Dornelles dos Santos, de 8 anos, morador da Vila Santa
Marta gostava de brincar no fliperama. Foi jogando que o pequeno menino
conheceu Adriano, que frequentava o local.
Dia
31 Adriano pagou várias fichas no Fliperama para Leonardo ganhando assim
confiança do menino e o atraindo para o meio do mato.
Longe
dos olhares de qualquer pessoa ele brutalmente ataca Leonardo o deixando
desacordado onde foi asfixiado e perdeu a vida. Adriano o cobriu com galhos e
folhas.
A
família que já buscava pelo menino que não apareceu em casa e informada que
estava na companhia de um homem enquanto jogava no fliperama.
Foi
quando seu Gideon
Dornelles, avô de Leonardo, um policial aposentado foi atrás de Adriano,
acusando-o de ter matado o neto. Pegou o suspeito e o levou até a delegacia.
Chegando
na delegacia arrastado pelo seu Gideon ele negou qualquer ato contra a criança
e apresentou a certidão de nascimento falsa com o nome do irmão.
A
polícia assim que faz a consulta do nome 'Gabriel Vicente da verificou que não
tinha nenhum mandado de prisão contra essa pessoa, o que fizeram foi tirar fotografia
de rosto de Adriano e liberar ele.
E os policiais por sua vez, de maneira preconceituosa saíram falando que seu Gideon estava fora de si, e que até Gardenal ele tomava.
A polícia começou a pesquisar melhor sobre Gabriel que na verdade era Adriano. Descobriram que esse Gabriel tinha um trabalho ativo no Paraná.
Entraram
em contato com a delegacia de uma cidade do Paraná e confirmaram que lá tinha
um 'pacato morador' Gabriel Vicente da Silva, que lá morava e nunca saiu da
cidade.
A
investigação de Passo Fundo envia a foto de Adriano que se apresentava como
Gabriel. Foi assim que a delegacia do Paraná informa o nome do verdadeiro
homem: Adriano Vicente da Silva.
A
polícia por sua vez, envia a foto de Adriano da Silva para demais delegacias da
região.
Esse
homem agia de modo brutal contra crianças de 8 a 14 anos de modo brutal, sem dó
nem piedade, tinha uma vontade íntima, um vício de matar.
Agredir,
asfixiar e depois das crianças não terem mais vida, muitas delas eram abusadas.
Depois
de mais de um mês do desaparecimento de Luciano, seu corpo foi encontrado
somente dia 29 de novembro de 2003.
Restando
somente ossadas da criança, que foi enviado para estudos de DNA, confirmando
assim sua identidade.
O
mesmo ocorreu depois com Leonardo Dornelles dos Santos, que depois de 2 meses de
seu desaparecimento, em dezembro de 2003 num matagal na divisa do município com Ernestina.
O corpo foi encontrado
por dois agricultores que avistaram uma ossada revestida com roupa azul e
coberta de galhos de árvores.
Assim que saiu o
resultado dos estudos e confirmaram sua identidade, os restos mortais
possibilitaram a família a fazer o funeral.
Assim
que os corpos vão sendo descobertos Adriano foi até a Rádio Uirapuru pedir
ajuda das pessoas, pois precisava de passagens para voltar a seu estado de
origem.
Alegava
que saiu do Paraná em busca de emprego em passo Fundo, mas que sem sucesso
voltaria para casa. Apresentando-se como Gabriel.
Adriano
um verdadeiro perverso, fazia de tudo para não ser detido, queria cada vez mais
continuar acabando com a vida desses meninos e destruir famílias, com receio de
ser preso ainda em passo fundo ele muda de cidade.
Quando
a polícia encontra a residência que Adriano morava que ficava na periferia de
Passo Fundo, encontram facas, desenhos de caveiras e uma carta em que Adriano
negava envolvimento nos assassinatos.
Mas
por escrito esse anjo que não era responsável por nada deixou uma ameaça: se os
policiais fossem atrás dele iria começar um jogo que só teria fim quando ele
quisesse.
Nesse
momento ele já havia partido para Sananduva, que fica a 76 KM de Passo Fundo.
ADRIANO DA SILVA FAZ MAIS UMA VÍTIMA, DESSA VEZ EM SANANDUVA
Sananduva
tem em torno de 16 mil habitantes, conhecida como a terra do salame, produtos
embutidos, produção de farinha de mandioca, rações e criação de animais.
Um
pedacinho do céu do Rio Grande do Sul era onde morava Daniel Bernardi
Lourenço de 14 anos, guri esperto e ativo, já novo ia em busca do seu
próprio dinheiro.
Estudava
e vendia picolés, orgulho da família por sua determinação.
Dia
3 Janeiro de 2004, saiu para trabalhar, mas para infelicidade de todos enquanto
fazia vendas de seus produtos acompanhado de um amigo.
Adriano
abordou o guri fazendo a ele fez uma proposta... que queria 29 reais em
sorvetes para uma festa, explicou o local da casa e o orientou entrar pelos
fundos para fazer uma surpresa.
O
menino foi até o local sozinho fazer entregar a encomenda. Mas ao chegar no
local Adriano o atrai até uma área de mata.
Lá
foi espancado, violentado sexualmente ainda vivo e depois asfixiado com fio
cortante. Posteriormente abandonou o corpo do adolescente na lavoura.
Não
demorou muito para que a família desse por falta de Daniel, começaram a fazer
buscas na região. Assim foi que encontraram o corpo do adolescente jogado na
lavoura.
Uma
cena que causa extrema tristeza.
Para
ajudar a capturar o autor do crime, familiares contaram com a ajuda do amigo da
vítima que estava com Daniel no dia que Adriano havia feito a encomenda.
O
adolescente foi até a delegacia e reconheceu a foto de Adriano, mas informou
que o homem estava usando cavanhaque.
A PRISÃO DO MONSTRO DO RIO GRANDE DO SUL
Até
que a polícia conseguiu localizar Adriano Vicente da Silva que foi visto
caminhando na barragem de Machadinho em Maximiliano de Almeida.
Dia
6 de janeiro de 2004 na divisa com Santa Catarina.
Preso
Adriano confessou 12 mortes de crianças entre 8 a 12 anos, dando detalhes sobre
cada uma, das quais eram tão precisas que somente o autor do crime saberia.
Falava
de maneira fria, como se estivesse contando uma história qualquer, não
apresentava nenhum tipo de emoção.
Tanto
que uma das vítimas Douglas Oliveira Hass de Soledade só foi encontrado depois
da prisão de Adriano.
Que
contou onde estava o corpo da criança, o que possibilitou a família fazer o
funeral, quase 9 meses depois do desaparecimento.
Alegou
que atraía os meninos com alguma promessa, levava a lugar afastado e isolado,
aplicava neles um golpe de artes marciais, depois de desacordado os asfixiava.
E
em alguns casos, depois dos homicídios, abusava sexualmente dos guris. Ele
dizia apenas que o autor dos crimes não era ele, mas outro homem que estava
dentro de seu corpo.
Outros
delegados de Paraná e Santa Catarina foram verificar se ele era responsável por
demais crimes ocorridos nos estados, o que ele negou todos.
Após
isso houve reconstituição dos crimes, o que foi tarefa difícil pois os
populares queriam o coro dele a todo custo, até que a policia passou a não
informar quando ocorreria as reconstituições.
Após
as perícias, reconstituições, perícias e depoimentos ocorreu a denúncia ao
ministério público para que houvesse condenação do criminoso em nove casos.
15
de agosto de 2006 as 9:00 de terça feira, no salão do Júri de passo fundo
ocorreu o julgamento de Adriano que respondeu sobre os crimes que cometeu em
Passo Fundo.
Embora
tenha confessado o assassinato de 12 crianças, Adriano é acusado, formalmente,
em oito casos: cinco em Passo Fundo, um em Lagoa Vermelha, um em Sananduva e
outro em Soledade.
O Conselho de
Sentença foi composto por sete homens. Os jurados foram definidos dentre 21
cidadãos do município, sorteados para a sessão que é presidida pelo juiz
Sebastião Francisco da Rosa Marinho.
O promotor de
Justiça Fabiano Dallazen, que representou o Ministério Público no plenário. Que
o denunciou por homicídio duplamente qualificado – pela dissimulação usada para
atrair a vítima e o meio cruel empregado para consumar o fato – e ocultação de
cadáver.
A
defesa de
Adriano foi feita pelo Dr. Artur Costa. O criminalista Jabs Paim Bandeira atua
como assistente de acusação. apresentou o laudo
do Instituto Psiquiátrico Forense (IPF), que apontava para transtorno de
personalidade anti-social, além de traços de pedofilia e necrofilia”
Mas havia
um trecho nesse laudo, que o próprio Adriano alegou aos médicos, que se
continuasse nas ruas teria matado muito mais.
O promotor fez
um discurso dizendo que nada poderia diminuir a pena daquele homem, pois
cometeu uma perversidade, além disso seu diagnostico não tinha cura, portanto o
que o júri poderia fazer era dar a ele a maior pena.
Adriano que
até então assumiu todos os crimes, mudou sua versão, alegou inocência, pois foi
ameaçado a assumir os crimes que ele não cometeu. Aceitou falar o que falou,
pois temia por sua família, já que sabiam da localização dos seus familiares.
Olha que homem
preocupado com a família! Que lindo! Com a família dele não pode acontecer
nada, mas com as dos outros pra ele estava tudo certo..
No plenário
confessou ser responsável apenas por uma morte: a do menino que vendia picolé
em Sananduva.
Portanto a
sentença dele foi anunciada com as seguintes penas por cada vítima de Passo
Fundo:
Pelo
crime contra Júnior Reis Loureiro, foi condenado a 29 anos de prisão.
Pelo
crime contra Jéferson Borges Silveira, foi condenado a 37 anos de prisão.
Pelo
crime contra Luciano Rodrigues, foi condenado a 21 anos de prisão.
Pelo
crime contra Leonardo Dornelles, foi condenado a 21 anos de prisão.
No
ano seguinte dia 25 de outubro de 2007 no município de Sananduva, Adriano foi condenado a
24 anos de prisão pela morte do menino Daniel Bernardi Lourenço.
No
ano de 2008 ele passa por mais dois julgamentos.
Dessa
vez em Soledade para responder pelo crime contra Douglas de Oliveira Hass, 10 anos
quando teve sua vida retirada por esse monstro.
Do qual o Júri e
condenou Adriano à pena de 21 anos e 5 meses.
E
no dia 12 de novembro o julgamento ocorreu em Lagoa Vermelha, onde Adriano foi
condenado a 22 anos de reclusão por furto, homicídio triplamente qualificado e
ocultação de cadáver do menino Éderson Leite.
Criminoso
vaidoso, se mostrou tranquilo durante o julgamento, mantido com escolta
constante no intervalo do almoço, permaneceu numa sala pra almoçar.
Onde
havia uma mesa de madeira antiga, algemado, usou as algemas, e entalhou no
móvel o nome dele completo: Adriano da Silva.
Ocorreu
uma nova condenação em relação a vítima Volnei Siqueira dos Santos, 12 anos. Com
a anulação do primeiro júri, a sentença definitiva ocorreu em 2011.
Onde
adriano foi condenado a 32 anos de prisão por este assassinato.
Atualmente,
Adriano está na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc). Segue em
sela isolada. É o preso com maior tempo de condenação a cumprir.
Número
1 da PASC em tempo de pena que se somaram a 264 anos e 5 meses.
Adriano
é atendido pelo Núcleo de Defesa Criminal da Defensoria Pública do Estado.
A
dirigente, Cíntia Luzzatto, diz que o paranaense trabalha na Pasc. Desde que
foi preso, não houve registros de problemas graves de comportamento.
E
claro que não vai ter problemas, mas solta pra ver...
Adriano
deve ser solto em 2034. O QUE É UM VERDADEIRO ABSURDO. E ESSA PREOCUPAÇÃO TEM
ASSOMBRADO A SOCIEDADE, FAMÍLIAS E A PRÓPRIA AUTORIDADE.
Eu
sinceramente quero acreditar que ocorra uma lei que mantenha uma pessoa dessa
presa o resto da vida, ninguém nesse mundo merece uma criatura dessa solta.
Não
existe ressocialização pra esse tipo de gente. As vezes penso que quem assina
uma lei como essa de diminuição de pena, liberar um monstro desse e concorda
com a ressocialização deveria levar pra casa e trancar lá dentro e sustentar.
Porque
aceitar esses monstros novamente na sociedade é uma falta de consideração muito
grande com a sociedade. Com as famílias das vítimas, com as crianças que
partiram, bem como com as gerações atuais e as que estão por vir.
A
mãe de Alessandro alegou que : "Nada vai mudar, depois do que a tiraram, o
que tiraram dela foi muito grande, foi o filho a vida dela".
Dona
Erli disse que após tantos anos da perca do filho ela apenas sobrevive, tem
impressão que o filho sempre está ali com eles. Que precisa ser forte pois tem
outros filhos.
Atualmente
a cidade de Lagoa Vermelha tem uma Escola Municipal que leva o nome de Éderson
Leite, em homenagem à vítima do assassino em série.
Eu
gostaria de encerrar o vídeo dizendo que sinto muito pelos familiares, pela
imensa perca dessas crianças que eram tão especiais. Que Deus de conforto a
vocês, já que a justiça ainda é incapaz de fazer isso.
Um
grande beijo e que o universo nos abençoe.
REFERÊNCIAS:
matéria da
reconstituição
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