FAMÍLIA GONÇALVES – A FILHA DIABÓLICA
FORMAÇÃO DA FAMÍLIA GONÇALVES DO CASO:
Romuyuki Veras Gonçalves ainda jovem era vendedor de material de
limpeza, tornou-se muito próximo da família de dona Vera sua madrinha, posteriormente
se tornou membro da família quando passou a namorar com a filha mais velha
braço direito de dona Vera aquela que o consagrou.
Está é Flaviana Meneses Gonçalves, ainda adolescente era
empenhada nos estudos, inteligente e esforçada. Mas com o desenvolvimento do
romance ela acaba engravidando.
Romuyuki e toda família ficaram muito felizes, casaram,
organizaram seu lar para esperar o nascimento da tão desejada criança. Esta
seria a primeira filha, primeira sobrinha, primeira neta.
Nesse lar familiar amoroso e doce que nasceu Anaflavia Martins
Menezes Gonçalves. Aquela que futuramente azedaria a relação familiar,
perversa, fria, calculista, cabeça de um crime que chocaria todo o país.
Ficando conhecida como a Suzane Ritchitofen do ABC. Anaflávia não
só acabou com a vida do pai e mãe, como também do irmão.
COMO ERA CADA UM DOS COMPONENTES DA FAMÍLIA GONÇALVES:
A
princípio moravam de casa alugada, Flaviana formou-se em enfermagem, chegou
atuar na área. Romuyuki também trabalhava como representante de vendas.
Até
que o casal tem o segundo filho Juan Victor Gonçalves. Todos se davam muito
bem, tanto o Romuyouki com a família da Flaviana, bem como Flaviana com a
família do esposo.
Dona
Vera, mãe da Flaviana que morava no bairro de Tiradentes, depois Guaianases,
ajudou na criação dos netos. Essa avó vendia picolé, água na praia, Juan
acompanhava a avó.
A
ajudando a empurrar o carrinho de produtos, bem como realizar as vendas.
Apelidado de Nego branco, como carinhosamente o chamara, era um guri
maravilhoso.
O
patriarca da família vou ao longo dos anos juntando dinheiro, sempre tinha uma
reserva, o casal se dedicava muito ao trabalho bem como a família.
Tinha
sonho de ser mecânico, astronauta, muito apegado na dona Vera, fazia questão de
apresentar a avó pros amigos e amava o arroz com ovo preparado por ela. Não
havia comida melhor que a dela.
Até
que compram uma residência em Américanópolis.
Romoyuki
se tornou empresário prestador de serviços de uma montadora de veículos. E com
muito trabalho eles conseguem comprar uma casa na praia.
Anaflavia
quando pequena pedia muito pra ter um irmão, depois que Juan nasceu os dois
viviam juntos, a irmã era uma referência pra ele. E ela o chamava de Jão. Ele
sempre protetor, diferente da própria Anaflávia.
Ela
era uma criança que se desenvolveu bem, inteligente era destaque na turma que
estudava. Ainda na adolescência assumiu gostar de meninas.
Mas
algo estranho havia em seu comportamento, em segredo ela escrevia que não
gostava da própria mãe, que mãe pra ela era a professora.
Aos
15 anos, chegou a brigar na escola, sendo que foi chamado os pais para resolver
o problema quanto a essas ocorrências.
Até
que certa vez, quando Romuyki pegou férias decidiu visitar a avó no Piauí, foi
nesse período que Anaflavia fugiu de casa.
Flaviana
deu falta da filha por 3 dias. O marido nem aproveitou as férias. Até que o tio
paterno recebe uma ligação dizendo onde a sobrinha estava.
Ele
foi de moto até a comunidade indicada onde acabou sendo assaltado perdendo uma
moto de alto valor, dinheiro, tudo! parece até algo planejado, né! Pois é.
A
família passou a fazer cartazes, pediram ajuda para a polícia, buscaram
informações em hospitais e até no IML. Flaviana chamou até dona Vera que havia
feito cirurgia para retirada do útero, pois a mesma tinha câncer.
Foi
ajudar a procurar Anaflavia, até que encontrou a neta na casa de Angélica da
qual as duas tinham um relacionamento, porém alegavam ser apenas amigas.
Era
um local bastante sujo e bagunçado. Sendo assim, dona Vera e Flaviana levam Ana
Flavia pra casa. Onde ela alegou que fez aquilo sem saber o que estava fazendo.
Mas
a guria já apresentava um comportamento que a avó não concordava, o estilo de
música que ela ouvia, comportamento...
Sempre
alertando a filha com relação ao comportamento da neta. Os irmãos do Romuyki
quando tentavam alertar o irmão sobre o comportamento da filha eram
repreendidos.
A
verdade é que tanto o pai quanto a mãe passavam pano pra tudo que a filha
fazia. O que fez com que o relacionamento da família não fosse mais o mesmo.
Venderam
a casa e com o valor compraram uma outra em Santo André, onde a família passou
a residir.
Até
que acabam por empreender num quiosque de perfumaria dentro do shopping, onde
Flaviana passou a ser proprietária.
Mas
tudo era difícil pro casal, afinal vieram de família humilde. Ali estava
investido tudo o que trabalharam pra ter.
Por
fim, Romuyuki resolve vende a casa em Américanópolis e compra uma outra em
Santo André, onde a família passou a residir.
Anaflavia
trabalhou por um período no mercado, depois vendia celular. Namorou homens, mulheres
iniciou curso superior, mas parou de estudar até que conheceu Juliana.
Juliana
era vendedora do quiosque de perfumaria de Flaviana, uma guria que gostava de
estar entre família, participava frequentemente das comemorações na casa dos familiares
de Anaflavia.
Ela
começou curso de eletrônica, mas também não terminou, muda de curso, mas também
não termina e desiste de completar ensino superior.
A
família sempre respeitou a decisão dela, inclusive todos participaram do
casamento dela com Juliana, onde adquiriram um apartamento financiado.
Enquanto
isso Flaviana e Romuyuki conseguiram adquirir mais um quiosque que instalaram
em outro shopping. O casal possuía 2 quiosques em 2 shoppings diferentes na
região do ABC Pauslista.
Anaflavia
passa a trabalhar em um dos quiósques da família. Enquanto na outra perfumaria
ficava Flaviana.
Romuyuki
recebe 85 mil reais de herança do qual o
casal compra o carro Jeep.
Na
metade do ano de 2018, Romuiuk e Flaviana precisaram viajar pra Argentina e
para cuidar do Juan Juliana e Anaflavia vão pra casa da família Gonçalves, onde
ali permanecem por dias.
Juan
com 15 anos, tinha uma namorada chamada Bia. Que frequentava a casa da família.
Foi
nessas circunstâncias que ela conhece Carina Ramos. O que fez com que o
casamento tivesse um fim. E Anaflavia fica definitivamente na casa dos pais
enquanto Juliana permaneceu no apartamento.
A UNIÃO DE ANAFLÁVIA GONÇALVES COM CARINA RAMOS
Nesse
período Carina morava em um apartamento em Itaquera, trabalhava como vendedora.
Apresentava um comportamento autoritário.
Mãe
de três meninas, do qual ela dizia que foram geradas em inseminação artificial.
O que não era verdade. Pois a menina mais velha foi concebida através de um
relacionamento com um homem.
Ainda
sem o retorno dos pais na viajem ela não perde tempo e leva Carina na casa da
família, apresentando todos ao irmão Juan e a namorada dele Bia.
E
logo a Anaflavia apresenta a nova namorada a principio como amiga, isso ocorre
ainda no hospital em uma situação difícil para os familiares, pois a mãe de
dona Vera estava na UTI em julho de 2018.
Ainda
no hospital Carina se apresenta como policial, mostrava até um distintivo da
polícia para todos. Inclusive assinando documentos no hospital como delegada da
polícia civil.
Quando
o casal volta pra casa, encontrou outros integrantes em sua moradia, além do
filho e da filha, lá também estava Carina com as crianças.
Ali
as duas já tinham estabelecido morada, com tempo a própria Flaviana se apegou
nas crianças e Romoyuki também, que comprava presentes pras meninas.
Anaflavia
diz ao pai que queria trabalhar como Uber, pede ao pai uma ajuda e ele por sua
vez presenteia a filha com um carro Fiat Pálio de presente. No nome dela tudo
direitinho.
Ela
trabalhava em um dos quiósques passava todas as informações e ganhos para
Carina. E não demorou muito pra que Flaviana percebesse desfalque do caixa.
O
que chegou a reclamar com a filha e para advertência dela, descontou no salário
a falta do dinheiro que estava sumindo.
Mas
pra que essa mãe fez isso... nossa! Ela passou a odiar a mãe, o pai e o irmão.
O
Juan passou a ser ameaçado por Carina, chegou inclusive a romper com o namoro,
pois se caso ele não rompesse com a namorada mataria a avó que ele tanto amava
que era dona Vera.
O
ódio delas se intensificavam cada vez mais, ambas trocavam mensagens sobre a
Flaviana. A filha Anaflávia passou a odiar ainda mais a família.
Entre
todos era do Juan que ela apresentava mais raiva, considerando ele o pior de
todos.
Carina
e Anafávia por vezes brigavam por conta de ciúmes, o que fez com que
terminassem por algumas vezes. Até que as duas vão morar numa casa em um bairro
próximo a da família Gonçalves.
Mesmo
assim continuavam a frequentar a casa dos pais de Anaflavia, que faziam
reuniões com os familiares, elas participavam tudo normal.
Em
Novembro de 2019, as duas tem uma nova crise no relacionamento, Anaflavia vai
pra casa dos pais, mas sem o carro, pedindo ela para que o pai fosse na casa da
Carina pegar o Pálio.
Mas
Romoyuki é surpreendido quando chega na casa da Carina, pois ela apresenta a
ele o recibo do carro já não era mais de Anaflavia já que no documento constava
o próprio nome dela Carina.
Ou
seja, a filha deu o presente que ela ganhou do pai e presenteou a esposa.
Foi
ali que ele alerta a filha sobre o relacionamento que não era bom pra ela e que
não aceitaria mais Carina em sua casa. Mas a filha prefere ficar com a esposa.
PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DO CRIME DA FAMÍLIA GONÇALVES:
Foi
a partir disso que as duas passaram a planejar o fim da família Gonçalves, elas
queriam tudo aquilo que o casal trabalhou pra ter. Ou seja, casa na praia,
quiosques e a casa onde residiam.
Na
véspera do natal dia 24 de dezembro de 2019, pesquisaram sobre seguro de vida,
se quando se tratava de homicídio o herdeiro teria direito.
As
pesquisas se direcionaram a pisos pra casa, mas não pra casa onde moravam, pra
casa de Flaviane e Romuyuki. Na pesquisa delas constava a medida de dois
quartos.
Queriam
piso vinílico, pois a casa era carpete, não estava no gosto delas, então já
buscavam por reforma e orçamentos do qual ela passa as medidas dos cômodos da
casa.
No
fim do ano de 2019, Carina, e mais três guris passam o réveillon em um motel
junto com a Anaflávia. Mas o fato que eles permaneceram juntos naquela noite.
Dois
desses guris participam do crime, que ocorreria dali alguns dias.
Dia
25 de janeiro Carina que participava de um grupo no face book, pediu aos amigos
do grupo da rede social que quem tivesse o conto da escada. Alegando que um
cunhado iria fazer.
O
conto da escada diz que pai, mãe e filho descem as escadas ao inferno e pedem
licença pra entrar.
A
data escolhida era 27 de janeiro, pois era o dia que eles comemoravam a data de
casamento, não sei se foi a data que de fato casaram ou foi a data que moraram
juntos.
Mas
o que importa é que a data não passava em branco nenhum ano.
Mas
pra que tudo ocorresse bem precisariam de mais pessoas, pra isso elas contam
com a ajuda de dois primos de Carina, 31 anos. Juliano Oliveira Ramos Júnior e
Jonathan Fagundes Ramos que eram irmãos.
E
mais um vizinho deles o Guilherme Ramos da Silva, 18 anos.
Todos
se conheciam muito bem, em algumas ocasiões, participavam de orgias, um tinha
relação com o outro, iam em casas de suingue juntos.
Os
três guris aceitaram a proposta das duas, segundo eles somente iriam roubar um
valor de 85 mil reais que Carina os informou que tinha dentro do cofre.
Mas
essa alegação não é verdadeira, primeiro porque a família não tinha esse valor
e depois porque no dia marcado por todos eles que foi 27 de janeiro de 2020.
Carina
e Anaflavia, 24 anos, levam os três no condomínio as 18:15 onde mais tarde
fariam o serviço sujo, os três guris entraram na casa.
Como
ela sabia que não tinha ninguém naquele momento e possuía chave foi fácil eles
fazerem o estudo local. O condomínio era pequeno, como casas de dois pisos lado
a lado.
A
casa continha sala e cozinha na parte de baixo, escada de acesso para a parte
de cima. Onde continha um banheiro e dois quartos.
Portanto
tiveram oportunidade de pegar o cofre, do qual era pequeno e solto no armário.
Mas pelo jeito o objetivo não era roubo nenhum.
18:21
eles saem do condomínio. Depois novamente entram no condomínio mais uma vez.
Com Anaflavia dirigindo e escondidos no carro Juliano, Jonathan e Guilherme.
E
saem do condomínio. Nesse momento ela envia mensagem pro irmão perguntando se
já estavam chegando para eles jogarem vídeo game junto, eles sempre faziam
isso.
O
Juan diz que já estavam chegando, mas que era pra chegar logo. Ela estava bem
ansiosa. Não via a hora de realizar o plano.
Assim
que Romuiky chega num Opala a o carro da Anaflavia entra atrás 19:56.
Eles
colocam o carro na garagem, o pai e o irmão entram na casa, ela deixa os três
dentro do carro que permanecem trancados pelas próximas 3 horas e vai jogar
vídeo game com o irmão na sala.
Enquanto
o pai vai preparar a janta que seria especial para comemoração. Foi nesse
momento que Romuyuki ligou pra dona Vera, estava muito feliz!
Contou
a sogra que já estava preparando o frango, mas o arroz já estava em andamento
bem como o creme branco. A família comemoraria mais um ano do casamento dos
eternos namorados.
Disse
a sogra que depois da janta ele e Flaviana sairiam para comemorar. Era um dia
especial, bastava esperar a esposa chegar em casa.
As
20:10 da noite Carina entram no condomínio bem provável que com autorização de
Anaflávia, já que a família não queria saber dela lá. Permanece fumando na rua.
Sendo
verão Carina estava vestida com moletom preto e capuz que cobrindo a cabeça.
Portanto,
estavam todos os 5 dentro do condomínio, Carina na parte do estacionamento fora
da casa, os três guris escondidos dentro do carro na garagem e Anaflavia dentro
de casa.
Mas
as 21:04 Anaflavia pega a Carina e as duas junto com os 3 que se mantinham
escondidos no veículo saem do condomínio. E Ficam na outra rua.
Essa
saída novamente do local se deu devido aos guris precisarem fazer xixi, já que
estavam aquele tempo todos esmagados dentro do carro e fazia muito calor.
As
22:01 retornam para o condomínio, onde Anaflavia entra na casa enquanto os
quatro permanecem no carro.
Até
que em determinado momento Carina entra porta a dentro acompanhada dos 3 guris.
Fazendo
um teatro de mão pra cima encenando que estava ali e foi assaltada, os três criminosos
apontavam uma arma pra ela.
Rapidamente
Romuyuki é imobilizado, eles amarram as mãos dele pra trás usando presilhas,
outros chamam de enforca gato, amordaçaram e o vedaram, bem como fazem o mesmo
com Juan.
Carina,
Juliano e Jonathan levam os dois pra parte de cima da casa e no quarto de Juan
passam a agredir pai e filho, no cômodos eles amarram também os pés dos dois
com cadarço de tênis.
Por
pedido dos criminosos, Romuyuki passa a senha do cofre, mas não havia dinheiro
dentro. Pedia ele que não fizessem nada com o filho.
Os
dois são deixados virados para a parede.
Enquanto
Anaflavia e Guilherme permaneciam na sala, roubando objetos, como Tv e vídeo
game do Juan.
Flaviana,
chega no condomínio 22:36 e assim que entra em casa é rendida, vedada e levada
também para a parte superior da casa. Eles começam a pedir senhas de cartão.
Ela
foi a primeira vítima.
Foi
bastante agredida, Juliano e Jonathan seguraram a mulher enquanto Carina,
encharcou um pano com água sanitária enfiando boca abaixo na mulher.
Enquanto
Carina ria da situação que ela mesmo criou.
Posteriormente
joga Flaviana de bruços no chão perto da porta do quarto. E um saco preto na
cabeça, enquanto Juliano segurava as pernas da vítima.
Carina
usa um fio de carregador de celular sobe nas costas da mulher a enforcando,
fazendo força pra trás da cabeça. Ela por sua vez empregava toda força pra
sobreviver.
Ou
seja, foi empregado bastante força pra que ela perdesse a vida, uma morte
sofrida e dolorida. Além do ato extremamente cruel.
Foi
assim que Flaviana perde sua vida. Enquanto pai e filho no mesmo cômodo ouviam
o desespero dela e eram imobilizados por Jonathan.
Em
seguida foi Juan, o guri é colocado em cima do corpo da mãe. Também de bruços,
colocado saco plástico na cabeça, sendo envolvido o fio de carregador no
pescoço.
Mas
no momento do enforcamento ele se debate bastante, ele recebe ainda dois socos
na cabeça, o que fez com que se soltasse das amarras dos braços, sendo
necessário, que os criminosos o segurassem.
Tanto
nos braços quanto nas pernas.
Foi
quando Carina sentou no peito dele e disse eu não te falei que ia te matar... O
Juan se passando diante do que ocorria com ele chegou a urinar nas calças em
cima do corpo da mãe. Foi assim que Juan perdeu sua vida.
O
Romoiuk foi assassinado da mesma forma, porém em cima da cama, ele ficou de
lado, quando o saco plástico foi colocado em sua cabeça, e quando envolveram o
fio de carregador no pescoço.
Ele
também se debateu muito o que fez com que os guris o segurassem, além disso Jhonatam
acaba dando duas coronhadas na cabeça do homem. Até que o mesmo veio a perder a
vida.
Quando
terminaram a execução, foram até a garagem manobraram o carro colocando a
frente pra rua. Assim os corpos foram depositados no porta malas do carro Jeep.
O
mesmo foi feito com o Palio, porém nesse usaram para transportar os objetos
roubados. Levaram Tv, vídeo game, joias, produtos da perfumaria que o casal
tinha estoque em casa.
Uma
quantia de dinheiro em dólares e cerca de R$ 8 mil reais também foram levados.
Já
era dia 28, por volta da 1:14 hora da manhã quando todos eles saem do local
divididos em dois carros. Primeiro o veículo da Anaflávia dirigido por ela e e
atrás o Jeep Compas que Carina dirigia.
Assim
que saem do condomínio eles trocam de carro, deixam o palio do casal próximo a
casa onde moravam, o Guilherme pega o carro dela pra dar fim nos objetos
roubados.
Enquanto
ela e Jonathan pegam o carro dele, também pálio só que na cor preta do qual ele
dirigiu.
Passam
no posto de combustível perto da casa de Carina e compram gasolina, no carro
estava Anaflávia.
Por
telefone as duas combinam o ponto de encontro para darem continuidade ao plano.
As
2:01 eles se direcionam para o bairro Montanhão, onde é mata e saíram da
estrada principal e a poucos metros do caminho da estrada da Pedra Branca.
No
local Carina para o Jeep e Jonatahn para atrás, ele desce do carro e entrega o
galão de gasolina que estava com Anaflavia e entrega a Carina.
Ele
vai fumar um cigarro, enquanto ela despejando gasolina do Jeep Compas,
iniciando pela parte direita do veículo. Terminado de encharcar tudo ela vai
até o Jonathan pega o cigarro dele.
E
joga no carro que na combustão acaba queimando Jonathan, principalmente parte
do rosto.
Saem
do local com Carina dirigindo o carro de Jonathan, ele no banco carona e
Anaflavia no banco de trás.
INVESTIGAÇÃO E CONDENAÇÕES DO CASO FAMÍLIA GONÇAVES:
As 3:00 horas da manhã, a polícia é acionada, populares que passaram no local informaram que um Jeep foi encontrado incendiado.
Enquanto
a equipe policial já estava a caminho do bairro Montanhão em São Bernardo do
Campo, cidade vizinha de Santo André, e do ABC Paulista.
Encontrando
no porta malas os três corpos carbonizados. Jamais sob alguma hipótese teria como
identificar aqueles corpos. Rapidamente foram encaminhados ao IML.
A
princípio acreditaram que fosse resultado de um crime organizado.
O
delegado já busca informações pela placa do carro e viu que o proprietário era
Romuyuki Veras Gonçalves, 43 anos pai de família casado com Flaviana 40 anos.
Com
o endereço obtido uma equipe policial se direciona até o condomínio em Santo
André na madrugada. Mas chamaram e ninguém atendia.
Conseguiram
contato com a Anaflávia para que ela se direcionasse até a casa dos pais.
Enquanto
isso a investigação, foi até a segurança do condomínio e são informados que na
noite anterior a filha com a esposa estiveram na casa.
No
mesmo momento chega no fiat Palio Carina que desceu alterada e gritando o que
aconteceu? E Anaflavia do lado do carro que não sabia o que teria ocorrido mas
já estava chorando.
Precipitada...
Ainda
no condomínio a Carina conta que estavam todos na casa naquela noite, quando
Flaviana recebe uma ligação de um suposto agiota que cobrava dela um dinheiro.
Ficou
vermelha, subiu no andar superior, arrevirando gavetas, desceu e contou 8 mil
reais para fazer o pagamento, se deslocando para o encontro com o tal agiota
junto ao marido e filho.
Anaflavia
e Carina são encaminhadas a delegacia.
Demais
familiares foram informados sobre a morte de Juan, Flaviana e Romuyuki.
Dona
Vera, mãe de Flaviana foi chamada para ir ao local, mas nesse período morava em
Minas Gerais e foi para a casa da filha sem saber ainda da morte da família.
Disseram
a ela que haviam roubado o carro da filha e que ela precisava ir pra lá. Assim
ela fez.
Enquanto
isso Anaflavia juntamente com Carina foram direcionadas ao Departamento de
homicídios da polícia. Quem apurou o inquérito foi o Delegado Ronald
Quene.
Que
assim que chega no departamento observa Anaflavia dormindo no colo de Karina.
Que recebia carinho da companheira.
Dr.
Ronald acreditou ser mais coerente chamar Karina pra conversar, já que
Anaflavia havia perdido a família toda ao que tudo indicava.
Carina
contou a ele que estava em casa trancada, quando Anaflavia que estava na casa
dos pais chamou ela pra jantar na casa da família. Até que em torno de 9 e
pouco da noite ela vai buscar a esposa que estava trancada.
Já
na casa dos Gonçalves, todos reunidos, iriam jantar depois de uns 10 minutos, o
sogro recebe uma ligação que deixou Flaviana atormentada. E toda aquela
história do agiota.
Até
que são liberadas. E Carina aciona um advogado de sua confiança.
Quando
a polícia tem acesso as imagens de segurança, a história não batia.
Uma
equipe policial permanece no condomínio que coletando informações dos
moradores. Sendo que um deles contou que Karina não era bem vinda naquela
família.
Além
disso um adolescente havia visto algo diferente. Quando saiu do banho, olhou
pela janela que dava diretamente visão pra casa da família.
Um
guri, bastante próximo do Juan, viu um rapaz alto e magro parado na porta da
casa dos Gonçalves.
Ainda
contou ele que Anaflavia e Carina manobrava os carros, tinha certeza que não se
tratava nem do patriarca da família, nem do amigo.
Dona
Vera quando chega em São Paulo foi impactada pela triste notícia de ter perdido
o neto a filha e o genro do qual ela tinha como filho.
Os
corpos foram identificados pela arcada dentária, dona Vera informou que Juan
usava aparelho, que a filha Flaviana tinha um implante dentário e que a filha
tinha documentação em casa numa pasta.
Dona
Vera e o irmão de Romuyuki vão até a casa acompanhados de policiais e com ajuda
de um chaveiro entram na casa.
Os
policiais filmam a casa assim que entram e tudo estava muito arrevirado,
demais. Não havia sinais de arrombamento.
Na
panela em meio ao óleo estava os filés de frango empanados que Romuyuki não
conseguiu terminar o jantar.
No
quarto do Juan era visível ver a mancha de sangue no colchão.
Muito
cheiro de urina no carpete.
Assim
que os policiais conseguem os documentos dos contratos de tratamento dentário
da família isolam o local até a chegada da perícia.
Dia
29 a polícia já pede um mandado prisão temporária para Anaflavia e Carina.
Mesmo dia que ocorre o enterro da família Gonçalves, que foi marcado por forte
comoção. Sepultados no Cemitério do Carminha, em São Bernardo, às 16:00 fizeram
oração por 15 minutos na presença de 100 pessoas
Novamente
a delegacia Carina permanece junto ao advogado para prestar esclarecimento,
apesar do profissional dizer que ela deveria se manter em silêncio a mesma
apresenta nova versão ao delegado.
Tendo
ela ciência que a policia tinha filmagens ela monta uma história alegando que
foi a padaria naqueles momento em que saiu do condomínio com Anaflavia.
Que
decidiu entrar na casa próximo do horário que a sogra chegaria, pois segundo
ela o relacionamento com Flaviana era melhor... Até que contou que tudo estava
indo bem até ganhou uma cerveja do Romuyuki.
Mas
o problema começou quando a sogra chegou com um guri atrás dela armado. Que ela
e a Anaflavia o conheciam, Era primo de Carina, ela ficou muito surpresa ao
vê-lo e apontou aos policiais que se tratava de Juliano.
Rapidamente
começaram a procurar por Juliano.
A
perícia quando chega na casa, encontram litros de água sanitária e manchas de
sangue no quarto do adolescente.
Encontraram
vestígios que relacionavam Anaflávia ao crime, como manchas de sangue nas
roupas dela. E Recolheram um celular pequeno que estava no Fiat Pálio do casal.
Enquanto
no IML sem muito ter como estudar os corpos que estavam carbonizados, saiu um
laudo preliminar apontou que, antes de terem seus corpos carbonizados, as três
vítimas morreram com pauladas na cabeça.
Como
todos os golpes foram do lado direito, a suspeita é de que o autor seja
canhoto.
Com
estudos avançados perceberam que os corpos não inalaram fumaça, ou seja, quando
carbonizados já estavam sem vida.
Através
de redes sociais e uso de tecnologia a polícia descobre o paradeiro de Juliano
que estava em Ferraz de Vasconcelos.
Onde
lá é encontrado pelos policiais ainda pela manhã do dia 4 de fevereiro e
encaminhado ao Departamento homicídios. Em depoimento, ele confessou o crime.
Disse
que ele foi premeditado e que Carina ligou pra ele oferecendo um serviço, que
precisava fazer uma mudança dia 27. No dia ele foi até a casa dela, onde tinha
o irmão dele e o Guilherme.
Foi
em cima da hora que ela contou que não se tratava de uma mudança, mas sim de um
assalto, que tinha um cofre na casa dos pais de Ana Flavia com 85 mil reais.
Mas quem tinha a senha dos cartões era Flaviana.
Se
eles topariam fazer o serviço pra levantar grana. Como ele tinha uma dívida pra pagar aceitou
fazer o tal assalto. Inclusive Anaflavia estava junto durante o acordo.
Apontou
Lipe como participante e Michel.
A
policia vai até a casa do tal Lipe que era na verdade Guilherme, quem atendeu a
equipe policial foi a própria mãe que informa que o filho não estava em casa.
Mas
que estava na casa da namorada e ela mesma leva os policiais até a casa dessa
guria, onde Guilherme se encontrava. Quando eles entram na casa estava lá o
vídeo game, Tv e vários itens de perfumaria.
Objetos
que foram roubados da casa da família. Bem como uma arma, da qual foi usada no
crime. O mesmo foi preso no mesmo momento.
Guilherme
morava na mesma rua que Carina, ele contou aos policiais
Que
tudo foi planejado anteriormente, que seria um roubo. A ideia do trio era
roubar joias e dinheiro do cofre da casa.
Mas
também não assumia que havia participado da morte de nenhum deles.
Prontamente
iniciaram as buscas de paradeiro do tal Michel, que aparecia de comprando a
gasolina em um posto de combustível.
Na
imagem aparecia um guri alto e bem magro. Quando a policia leva o Michel
apontado por Juliano e que ele tinha certeza que era o tal individuo... ele não
estava falando a verdade.
Assim
que Michel chega até a delegacia, percebeu o delegado que não se tratava do
mesmo que apareceu nas filmagens, já que o homem que estava a sua frente era
mais encorpado.
Ele
alegou que não tinha envolvimento no caso inclusive tinha álibe. Mesmo assim
foi chamado todos os quatro para reconhecer o Michel que estava junto a demais
homens.
E
ali nenhum deles reconheceu o Tal Michel.
Nem mesmo o próprio Juliano. Que acaba confessando que apontou uma pessoa
errada, já que não queria incriminar o irmão.
Isso
porque o quinto participante era Jonathan. Assim os policiais descobriram por
fim o envolvimento dos irmãos no crime.
Até
que a polícia recebe uma ligação anônima que dizia que havia três pessoas numa
casa, sendo uma senhora, uma guria e Jonathan e informa o endereço.
Até
que a equipe policial vai até o local, onde encontra parte do dinheiro,
bijouterias e perfumes que estavam com a adolescente. Segundo ela Jonatan havia
deixado os pertences ali com a família.
Até
que uma outra testemunha vai a delegacia e informa anonimamente onde estava
Jonathan e tinha certeza que ele era participante do crime. Pois o guri estava
queimado.
Eles
obtém também as imagens do posto de combustível quando foram comprar gasolina.
No carro do Jhow.
Fizeram
busca onde ele morava que era perto da casa da Anaflavia e da Carina. Mas todos
informavam que desde o dia 28 ele desapareceu do mapa.
Sendo
assim foram em busca dos familiares do guri que por sua vez moravam no litoral.
O delegado chega a falar diretamente com esse pai.
Que
informa que o filho não estava ali, mas que o filho queria se entregar.
Porém
estava com medo de se apresentar já que o crime ganhou força nacional. Mas o
delegado explicou que seria melhor para segurança dele se apresentar a polícia.
E
foi o que ele fez dia 10 de fevereiro. Jonathan se entregou e por sinal entre
todos ele foi o mais claro e objetivo quanto aos fatos que ocorreram naquela
noite.
Segundo
ele tempos antes do ocorrido estavam conversando até que elas falaram da
possibilidade de cometer um assalto na casa dos pais de Anaflavia.
Mas
o assunto passou, ele não levou aquilo a sério, já que elas não eram envolvidas
em crime, inclusive nem ele mesmo.
Ele
trabalhava, tinha seu emprego, quando chegou do serviço do dia 27 elas o
chamaram na casa onde ocorreu a tal reunião entre todos. Contou a mesma coisa
que o irmão Juliano.
A
diferença é que ele receberia 5 mil reais pra colocar fogo no carro Jeep.
Foi
assim que Anaflavia e Carina decidem prestar um novo depoimento.
Mudando
pela terceira vez a versão dos fatos. A Anaflavia desde sempre não apresentava
emoção nenhuma.
Segundo
ela o combinado era só um assalto, que imaginava que os pais tinham dinheiro em
casa, mas que não imaginava que pudesse resultar em morte.
O
único comportamento que ela demonstrou compaixão foi ao falar que Jhonatan
queimou a sobrancelha. quando foi colocar fogo no carro.
Nossa!
Aquilo acabou com ela, imagino parceiro do crime...
Carina,
por sua vez disse que por insistência do Guilherme e do Jonathan que sempre
ficavam perguntando sobre a condição financeira da família de Anaflavia elas
acabaram topando.
Isso
porque todos estavam com dificuldades de pagar conta naquele mês, por isso
assaltariam a casa, mas que não houvesse um tapa.
O
Jonatahn é ouvido mais uma vez, onde ele alegou que havia mentido na primeira
versão e que nem ele se conformava com o que havia feito.
Por
fim, contou ao delegado que sim estava combinado de matarem a família de
Anaflavia pra que ela pudesse receber herança. Mas que quem mataria seria a
Carina e a Anaflavia.
Que
Anaflavia receberia 200 mil reais de seguro de vida de Romuyuki, carro ateado
fogo também seria ressarcido pela seguradora.
Eles
ajudariam ela a fazer isso, amarrando e roubando as coisas para parecer um
latrocínio.
Mas
que quem matou a os três foi a Carina, porém ele havia ajudado. Bem como
Juliano irmão dele.
E
pra não me prolongar muito não vou apresentar a versão de cada um já que não se
chega a lugar algum, pois nenhum deles assume o homicídio.
A
questão do assalto não tem fundamento nenhum, já que todos estiveram na casa
durante o período que o imóvel não tinha ninguém e o cofre era fácil de ser
carregado.
É
muito claro que foi arquitetado um falso roubo para matarem a família para
obter dinheiro de herança.
Em
fevereiro, o grupo foi definitivamente acusado pelo Ministério Público por
roubo, homicídio doloso qualificado (por motivo torpe, além de meio cruel),
ocultação de cadáver e associação criminosa.
Anaflavia
e CarIna foram enviadas para a penitenciaria feminina de Tremembé I, cortou o
cabelo curto, Um ano após estarem na prisão ambas rompem o relacionamento.
Isso
se deu pela confissão de Carina para Anaflavia que ela mesma havia matado o
irmão e os pais de sua companheira. E que pra matar ela também era o que menos
custava.
Não
se falam mais, nem se olham.
Nossa!
Aquilo foi uma decepção! Imagina ela não sabia de nada!
Bom
pelo menos ela trabalha no presídio executando manutenções do prédio de
detenção.
E
a melhor notícia, ela nunca recebeu nenhuma carta de amigos, nem de familiares
muito menos visita. Totalmente só ela chora...
Enquanto
estava em relacionamento com Carina, costumava escrever a ela algumas juras de
amor, mas em uma das vezes que faz isso acaba confessando por escrito que ela
havia planejado a morte da família.
Carina
por sua vez afirmou que ela vinha sendo orientada por outro advogado a
não revelar o que sabia sobre o caso, quando mudou de defensor entregou a ele
as cartas de Anaflávia que tira Carina da cena do crime.
Ela assume que
participou do planejamento do roubo à casa da família. Alegou também ter parcela de culpa.
As
mercadorias dos quiosques foram levadas para um depósito. Onde foi sendo usado
os bens para pagamento de funcionários e demais despesas.
A
casa de praia localizada na praia grande foi correndo o valor do condomínio. A
casa onde ocorreu o crime da mesma forma, tudo foi se perdendo. A família foi
segurando o quando podia.
Mas
o advogado de Anaflávia pede a ela o direito de herança. Foi quando a família
parou de cuidar de tudo. Foi se estragando tudo.
A
intenção de dona Vera era que todo os bens da família fosse doado ao hospital
dos queimados.
Após
a prisão de todos os envolvidos, a família precisou entrar na casa e arrumar
tudo para a reconstituição do crime. Que ocorreu dia 12 de março de 2020, durou
11 horas.
Anaflávia
chorava na maior parte do tempo e negava ter assassinado os familiares. Já
Carina mudou de versão umas três vezes, colocava a culpa dos homicídios no
primo Jonathan.
Enquanto
Jonathan e os demais continuaram com a mesma versão.
O
júri foi marcado e remarcado por 5 vezes, aquilo atormentava profundamente a
família que buscava por justiça.
Ocasião
que Flávio Menezes irmão de Flaviana Gonçalves, morava em Extrema (MG), estava
depressivo e temia que as mortes da irmã, do cunhado e do sobrinho saíssem
impunes.
No
domingo do dia 16 de janeiro de 2022 Flávio levou a esposa ao trabalho e na volta atentou
contra sua própria vida usando uma corda onde se pendurou em uma árvore. Ali
dona Vera perde o segundo filho de maneira trágica.
A
justiça marcou para dia 12 de junho de 2013 o júri popular dos 5 acusados.
No dia que iniciou o julgamento dona Vera saiu de Minas e foi a São Paulo buscar por justiça dos familiares. Foi quando seu esposo desapareceu.
Ela
sempre que tinha acesso a mídia pedia que se alguém o encontrasse que ajudasse
ela que estava preocupada.
Os
irmãos Juliano Oliveira Ramos Júnior e Jonathan
Fagundes Ramos contavam com uma equipe de defesa liderada pela Dr.
Alessandra Jirardi. Poucas horas antes de iniciar o julgamento.
Destituíram
a advogada, ou seja, não queriam mais que ela fizesse suas defesas. Os motivos da desistência não foram
divulgados. O advogado Fábio Costa assumiu a defesa dos irmãos.
Mas
a advogada e sua equipe são excelentes, bem provável que optaram por isso para
serem julgados em outra data e separados dos demais.
E
foi sso que aconteceu, o julgamento de ambos foi
adiado para 21 de agosto do mesmo ano.
Sendo assim naquele dia 12 de junho de 2023 foi a julgamento
Guilherme, Anaflávia e Carina no Fórum de Santo André, no ABC
Paulista.
As defesas de todos alegou que eram responsáveis somente pelo roubo e não
pelos homicídios.
A sentença saiu na
madrugada de quarta-feira dia 14.
Anaflávia
PEDIU PERDÃO A AVÓ SOBRE TER FEITO O QUE FEZ, MAS DONA VERA LEVANTOU E SAIU,
NÃO QUIS NEM OUVIR O QUE ELA FALOU.
Foi
condenada somente pelas mortes dos pais e não responsabilizada pela morte do
irmão. Por isso, condenada a 61 anos, 5 meses e 23 dias de prisão, em regime
inicial fechado.
Carina
foi sentenciada a uma pena de 74 anos, 7 meses e 10 dias de reclusão, em regime
fechado.
Guilherme
Ramos da Silva foi condenado a 56 anos, 2 meses e 20 dias de reclusão, em
regime inicial fechado.
A
condenação de Anaflávia ficou impune, ninguém entendia como os jurados
absolveram a mesma pela morte do irmão.
Dona
Vera por sua vez, saiu do fórum com sentimento de injustiça. Não bastasse isso
poucas horas depois dona Vera Lúcia Chagas Conceição recebeu mais uma triste
notícia.
O
marido foi encontrado sem vida atrás do terreno da casa dela, em Minas Gerais.
Os
irmãos Juliano e Jonathan foram julgados em agosto de 2023,
Eles
confessaram participação no roubo, mas disseram que a ideia de matar a família
tinha sido de Anaflávia.
Juliano
Oliveira Ramos Júnior foi condenado a 65
anos, 5 meses e 10 dias e Jonathan Fagundes Ramos
como colaborou com a investigação teve pena reduzida, mas condenado a 56 anos,
2 meses e 20 dias de reclusão, ambos em regime inicial fechado.
A
condenação de Anaflávia foi anulado por decisão do Tribunal de Justiça (TJ) a
pedido do Ministério Público (MP). O motivo: havia sido condenada somente por
duas das três mortes.
Anaflávia
Gonçalves foi a julgamento na terça feira do dia 27 de agosto de 2024, no fórum
de Santo André.
No
interrogatório respondeu somente as questões feitas pelo advogado de defesa,
disse que foi enganada pela Carina. Confirmou ter participado do roubo, mas não
dos assassinatos.
Que
só pensava nas crianças filhas de Carina, para poder dar qualidade de vida pras
meninas, já que estava faltando em casa yogurte pra elas. Foi nesse sufoco que
acabou fazendo o que fez.
Alegou
ela que a convivência familiar estava difícil, pois a mãe não a pagava
corretamente e sempre estavam sem condições de acertar corretamente seu
salário.
Mas
que aceitou fazer o assalto devido a pressão psicológica que Carina colocava
nela. E pedisse para que confiasse. Ela chorou durante suas falas, mas do nada
parava de chorar e continuava a responder os questionamentos.
Porém
a justiça a condenou por roubo, homicídio doloso qualificado (por motivo torpe,
meio cruel e recurso que dificultou as defesas das vítimas), ocultação de
cadáver e associação criminosa.
O
que se somou uma pena de 85 anos, 5 meses e 23 dias de prisão. Da qual foi dada
juiz Lucas Tambor Bueno. O tempo máximo que uma pessoa condenada por ficar
presa é de 40 anos, segundo a lei brasileira.
Quanto
a herança tudo estava parado, agora que ela foi condenada realmente haverá a
verificação de inventário.
Dona
Vera continua em oração pela família todos os dias, pede discernimento, força e
sabedoria.
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